Aeroviários
de Porto Seguro, em Pernambuco, realizaram paralisação no Aeroporto
nos dias 9, 10 e 11 de março. A greve, liderada pelo diretor do
Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Nilton Motta, abriu canal
para o aceleramento nas negociações sobre o pagamento de adicional
de periculosidade. (Foto: SNA)
Segundo o Sindicato, aproximadamente 90% dos profissionais locais
aderiram o movimento, o que causou até três horas de atrasos nos
voos.
Entre os desdobramentos, houve uma vitória específica para os
trabalhadores da prestadora de serviços da Bahia Service. Eles
receberam reajuste salarial de 6% e garantiram a troca dos
equipamentos de proteção individual dentro dos limites determinados
pela lei. Apesar de essa ser uma obrigação legal, a empresa não
cumpria a determinação.
Repercussão
O diretor Nilton Motta afirma que a grande repercussão do movimento
também foi uma forma de chamar a atenção da justiça para a
aceleração de outros processos em curso contra as empresas do
setor. “Além da participação da nossa categoria, tivemos o apoio de
toda a comunidade aeroportuária e do MST (Movimento dos
Trabalhadores sem Terra)”, declara.
Segundo Nilton, a greve de Porto Seguro só foi possível porque os
aeroviários estavam dispostos a lutar pelos direitos, sem medo de
represálias. "A direção do SNA não pode garantir os direitos da
categoria sozinha. Para isso, é preciso que os trabalhadores se
conscientizem que precisam cada vez mais participar dos movimentos
convocados pelo Sindicato e interagir com a direção dessa
entidade", destacou.
Redação CNTT com
Sindicato Nacional dos Aeroviários
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