A CUT e a Jornada Mundial pelo Trabalho Decente


Publicação: 04/09/2008
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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) convencionou chamar de trabalho decente o trabalho produtivo para homens e mulheres em condições de liberdade, igualdade, segurança e dignidade. Pelo conceito, adotado na quase totalidade dos países, ele implica oportunidades de empregos dignos com salário justo, segurança no local de trabalho e proteção social para os trabalhadores e suas famílias, oferece melhores perspectivas para o desenvolvimento pessoal e favorece a integração social, dá às pessoas a liberdade de expressar suas opiniões, organizar-se e participar na tomada de decisões que incidam em suas vidas, garantindo a igualdade de oportunidades para todos e todas.

Com este norte, convocados pela Confederação Sindical Internacional (CSI), voltaremos às ruas no dia 10 de outubro, dando a largada da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente.

A manifestação resgatará um princípio fundamental da OIT que, em nosso país, se traduz na defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salário, ampliação da oferta do primeiro emprego e de qualificação ao jovem, garantia de emprego digno com carteira assinada, respeito à organização sindical - com liberdade e autonomia, combate ao trabalho infantil e escravo, defesa da Previência pública e universal, igualdade de direitos para as mulheres e contra a discriminação de gênero, raça ou orientação sexual.

Nossa luta é para que o crescimento da economia brasileira se materialize em desenvolvimento social, com ampliação de conquistas que representem melhor qualidade de trabalho e de vida para quem gera a riqueza e a pujança da nação.

Por isso, defendemos, entre outras iniciativas, a ratificação imediata das Convenções da OIT, a 151 - que garante o direito à negociação coletiva no setor público - e a 158 - que coíbe a demissão imotivada -, medidas que o governo brasileiro enviou ao Congresso Nacional no mês de fevereiro. Para enraizar os avanços no campo, é hora de acelerar a reforma agrária, fortalecer a agricultura familiar e combater sem trégua a precariedade e a impunidade que ceifam a vida de trabalhadores e lideranças que ousam abrir caminho à valorização do trabalho, à justa distribuição de terra e de renda.

Com unidade e mobilização, faremos deste 10 de outubro um marco na defesa dos interesses da classe operária do campo e da cidade, da iniciativa privada e dos serviços públicos, dos aposentados e pensionistas, de mulheres e homens, negros e brancos, descortinando novos horizontes de conquista e esperança para quem constrói, no Brasil e no mundo, um amanhecer coletivo, fraterno e justo.

Por: João Antonio Felício, secretário de Relações Internacionais da CUT



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