O
Seminário da CNTT/CUT e do Macrossetor de Comércio, Serviços
e Logística da CUT para debater os desafios do setor de logística,
previsto para acontecer nos dias 25 e 26 de fevereiro, teve sua
data alterada para o mês de março, ainda com local a definir.
Representantes de entidades sindicais do setor de transportes se
reunirão na segunda-feira, 24, das 14h às 17h, na subsede da
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços
(Contracs/CUT), em São Paulo, para discutir a realização do
evento.
O seminário dará sequência aos debates que a CUT e a CNTT promovem
para discutir os desafios do setor como a regulação, as relações de
trabalho e a organização sindical. O primeiro foi a realização de
um
seminário nacional de transporte de
carga, que aconteceu em novembro e
definiu 13 pontos fundamentais
para melhorar as condições da categoria. Um
desses pontos visa "garantir a aprovação da proposta de regulação
da jornada de trabalho, já debatida e consensuada entre governo e
representação dos trabalhadores, indicando como representantes nos
fóruns pertinentes sobre o tema, Paulo João Estausia (presidente da
CNTT-foto:Roberto Parizotti) e Carlos Roesel (Sindicato
dos Cegonheiros/MG)".
Competitividade
Para o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de
Carga do Vale do Paraíba, Everaldo Bastos, as melhorias no setor de
logística são fundamentais para ampliar a competitividade do país.
“Precisamos discutir áreas de descanso para os caminhoneiros, a
renovação da frota e uma forma de diminuir o custo do transporte.
Temos muito desperdício e isso gera aumento de alimentos. O
caminhão fica muito tempo parado, temos muito atravessadores entre
o embarcador e o transportador e tudo isso afeta o valor do produto
que chega ao consumidor.Hoje você fabrica uma camisa por R$ 30, mas
o custo do transporte faz com que ela custe R$ 40”,
exemplifica.
Estradas
Já o presidente da Associação Nacional de Caminhoneiros, Benedito
Pantalhão, defende maior investimento na qualidade das estradas.
“Melhorou em alguns estados, mas quando você sai do Sul, Sudeste e
de parte de Minas Gerais e do Mato Grosso, as estradas são muito
ruins. Isso também encarece custo do transporte e da mercadoria,
porque o caminhoneiro demora mais para fazer a entrega e aumenta o
valor do frete. Além da necessidade de manutenção dos veículos”,
explica.
Qualificação
O dirigente destaca ainda a necessidade de ampliar a qualificação
de trabalhadores que desejam ingressar no mercado e a
requalificação dos que já estão, também como forma de suprir a
falta de motoristas profissionais no Brasil. “Essa defasagem chega
a 40% em relação ao que temos nas estradas. Chega-se ao ponto de
pegar motorista de perua, dar um breve curso de como dirigir
caminhão e soltar na rua. Isso porque o filho do caminhoneiro não
quer seguir o caminho do pai, porque o trabalho é muito desgastante
e não há incentivo”, critica.
Redação CNTT com CUT Nacional
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