DF: Rodoviários do Grupo Constantino paralisam por cinco horas

Os trabalhadores exigem cumprimento de acordo que previa demissão.


Publicação: 18/02/2014
Imagem de DF: Rodoviários do Grupo Constantino paralisam por cinco horas

Motoristas e cobradores que trabalham nas linhas de ônibus do Grupo Constantino não saíram dos terminais de Santa Maria e do Gama, no Distrito Federal, na manhã desta terça-feira, 18. A paralisação, que durou cinco horas, mobilizou cerca de 800 profissionais, segundo o Sindicato dos Rodoviários. O objetivo era para pressionar que a empresa os demita e, assim, eles possam ser contratados pela Marechal, que ganhou a licitação para rodar na região, uma das cinco bacias que compõem o novo sistema de transporte público do DF. (Foto: Rodoviários participam de assembleia pedindo cumprimento de acordo que previa demissão - crédito: Lucas Salomão/G1)

Acordo com Ministério Público
O acordo feito com o Ministério Público era que as empresas que não vencessem a licitação para continuar na região em que já circulam demitissem os funcionários.
Os rodoviários seriam, então, contratados pelas novas responsáveis pelo transporte. Responsável pelas empresas Planeta, Satélite e Cidade Brasília, o Grupo Constantino diz não ter dinheiro em caixa para dar baixa nas carteiras. Também afirmou não ter previsão para regularizar a situação.
De acordo com o Sindicato, entre as razões para a reivindicação dos trabalhadores está o fato de a maioria dos rodoviários morarem em Taguatinga e em Ceilândia, ficando mais próxima ao local de trabalho.

Novas paralisações
A paralisação foi suspensa após assembleia realizada ainda na manhã desta terça, mas os rodoviários afirmaram que voltarão a fazer paralisações relâmpago ao longo da semana. Além disso, durante a reunião, cogitaram fazer uma grande greve caso a situação atual persista. A greve ocorreu entre 4h e 9h30 e deixou paradas de ônibus lotadas.
A concorrência pelo transporte público do DF foi dividida em cinco bacias. Ao todo, 3 mil novos ônibus devem estar nas ruas até o final de fevereiro. A previsão do governo é que 700 veículos entre os 3.900 da frota atual permaneçam em operação.

R$ 120 milhões
Em 22 de outubro, os deputados distritais aprovaram em plenário o projeto de lei que permitiria ao GDF pagar as rescisões trabalhistas dos rodoviários dispensados pelas empresas que estão deixando o sistema de transporte público. O repasse total seria de R$ 120 milhões.
A iniciativa foi contestada pelo Ministério Público. O promotor de Justiça Antônio Suxberger afirmou que os deputados não poderiam criar despesa para o transporte público, o que é vedado pela Lei Orgânica do DF.
No dia 17 de dezembro, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça acatou em caráter liminar a contestação do MP. Não há prazo para o julgamento do mérito.

Redação com G1



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