Motoristas
e cobradores que trabalham nas linhas de ônibus do Grupo
Constantino não saíram dos terminais de Santa Maria e do Gama, no
Distrito Federal, na manhã desta terça-feira, 18. A paralisação,
que durou cinco horas, mobilizou cerca de 800 profissionais,
segundo o Sindicato dos Rodoviários. O objetivo era para pressionar
que a empresa os demita e, assim, eles possam ser contratados pela
Marechal, que ganhou a licitação para rodar na região, uma das
cinco bacias que compõem o novo sistema de transporte público do
DF. (Foto: Rodoviários
participam de assembleia pedindo cumprimento de acordo que previa
demissão - crédito: Lucas Salomão/G1)
Acordo com Ministério Público
O acordo feito com o Ministério Público era que as empresas que não
vencessem a licitação para continuar na região em que já circulam
demitissem os funcionários.
Os rodoviários seriam, então, contratados pelas novas responsáveis
pelo transporte. Responsável pelas empresas Planeta, Satélite e
Cidade Brasília, o Grupo Constantino diz não ter dinheiro em caixa
para dar baixa nas carteiras. Também afirmou não ter previsão para
regularizar a situação.
De acordo com o Sindicato, entre as razões para a reivindicação dos
trabalhadores está o fato de a maioria dos rodoviários morarem em
Taguatinga e em Ceilândia, ficando mais próxima ao local de
trabalho.
Novas paralisações
A paralisação foi suspensa após assembleia realizada ainda na manhã
desta terça, mas os rodoviários afirmaram que voltarão a fazer
paralisações relâmpago ao longo da semana. Além disso, durante a
reunião, cogitaram fazer uma grande greve caso a situação atual
persista. A greve ocorreu entre 4h e 9h30 e deixou paradas de
ônibus lotadas.
A concorrência pelo transporte público do DF foi dividida em cinco
bacias. Ao todo, 3 mil novos ônibus devem estar nas ruas até o
final de fevereiro. A previsão do governo é que 700 veículos entre
os 3.900 da frota atual permaneçam em operação.
R$ 120 milhões
Em 22 de outubro, os deputados distritais aprovaram em plenário o
projeto de lei que permitiria ao GDF pagar as rescisões
trabalhistas dos rodoviários dispensados pelas empresas que estão
deixando o sistema de transporte público. O repasse total seria de
R$ 120 milhões.
A iniciativa foi contestada pelo Ministério Público. O promotor de
Justiça Antônio Suxberger afirmou que os deputados não poderiam
criar despesa para o transporte público, o que é vedado pela Lei
Orgânica do DF.
No dia 17 de dezembro, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça
acatou em caráter liminar a contestação do MP. Não há prazo para o
julgamento do mérito.
Redação com
G1
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