O Sindicato
Nacional dos Aeroportuários (SINA) irá ingressar, na primeira
semana de março, com uma ação judicial para reivindicar a correção
dos valores nas contas de FGTS da categoria.
Os aeroportuários que quiserem participar da ação coletiva e ainda
não forem sócios do Sindicato poderão associar-se até 28 de
fevereiro. Segundo a entidade, a data foi prorrogada devido à
grande procura de trabalhadores, em razão deste processo.
Melhor alternativa
A direção do Sina avaliou com a assessoria jurídica da entidade que
o ajuizamento da ação era a melhor alternativa, mesmo diante de
ações de outras entidades como a Defensoria Pública. Isto porque,
ingressando com uma ação própria, o Sindicato torna-se parte ativa
no processo para reivindicar o que interessar à categoria.
O SINA ressalta que não há ainda um posicionamento claro do
Judiciário sobre as possibilidades de ganho na ação. Apesar de
estarem surgindo novas sentenças favoráveis, as desfavoráveis ainda
são possíveis e acarretam custos para o trabalhador. "A ação
coletiva protege o trabalhador dos riscos com custas e outras
despesas comuns nas ações individuais. A orientação que nós damos é
para que os interessados procurem a entidade", afirma o presidente
do SINA, Francisco Lemos.
Pagamentos
Se a ação for vitoriosa, as diferenças que forem apuradas serão
depositadas na conta do FGTS de cada trabalhador, ou seja, não
serão pagas diretamente. Os valores relativos ao FGTS somente são
liberados para saque em caso de demissão sem justa causa, compra de
casa própria, doença grave, entre outras
situações.
STF
julgará planos
O STF (Supremo Tribunal Federal) julgará
nos próximos dias 26 e 27 de fevereiro as ações que questionam o
índice de correção das cadernetas de poupança devido aos planos
econômicos. O julgamento foi iniciado em novembro do ano
passado.
O caso foi apresentado pelos ministros e advogados que representam
bancos, e poupadores foram ouvidos.
Por um lado, os bancos alegam que o pagamento pedido pelos
poupadores resultaria em perdas potenciais de R$ 150 bilhões.
A defesa dos poupadores, por outro lado, diz que os valores, na
verdade, somam cerca R$ 18 bilhões, uma vez que esse montante é o
que teria sido preparado pelos bancos para uma eventual derrota na
Justiça.
No fim do mês, o julgamento deve ser retomado por uma ação que está
sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. Das que tramitam
no Supremo ela é a mais ampla e trata dos planos Cruzado, Bresser,
Verão, Collor 1 e Collor 2.
Após a ação será analisado um recurso de poupadores que questionam
especificamente a correção de poupanças dos Planos Bresser, Verão e
Collor 1, que está sob a relatoria do ministro Dias Toffoli, e um
outro que trata somente dos planos Collor 1 e 2 e tem Gilmar Mendes
como relator.
Redação com Sindicato
Nacional dos Aeroportuários e
Folhapress
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