Aprovado em
julho de 2013 pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidenta
Dilma Rousseff em agosto do mesmo ano, o Estatuto da Juventude
entrou em vigor na última sexta-feira, 7 de fevereiro, 180 dias
após a sua publicação no Diário Oficial da União. O Estatuto é o
instrumento legal que determina quais os direitos dos jovens que
devem ser garantidos e promovidos pelo Estado brasileiro,
independente de quem esteja à frente da gestão dos poderes
públicos.
“Em sintonia com demandas históricas dos jovens, o Estatuto
assegura, por exemplo, os direitos à participação social e
política, à mobilidade e à segurança pública ao acesso à Justiça.
Todas as pautas muito presentes nas ruas recentemente”, destaca a
secretária nacional de Juventude, Severine Macedo.
Especificidades
De acordo com a secretária, o que faz o Estatuto é detalhar, dentro
das garantias já previstas pela Constituição, quais são as
especificidades da juventude que precisam ser afirmadas. O direito
à participação, o primeiro a ser definido no Estatuto, por exemplo,
aponta o jovem como “pessoa ativa, livre, responsável e digna de
ocupar uma posição central nos processos políticos e sociais” e
reivindica a “efetiva inclusão dos jovens nos espaços de decisão
com direito a voz e voto”.
Por sua vez, o direito à Profissionalização, ao Trabalho e à Renda
prevê a oferta de condições especiais de trabalho, permitindo,
entre outras coisas, a compatibilização dos horários de estudo e de
ocupação profissional.
Durante a tramitação do projeto no Senado, Paulo Paim (PT-RS), que
foi relator do texto, em plenário, defendeu a manutenção dos
descontos e gratuidades em transporte interestadual para jovens de
baixa renda e a meia-entrada em eventos culturais e esportivos para
estudantes e jovens de baixa renda.
Além dos três direitos já mencionados acima, o Estatuto também
aborda os direitos à Educação; à Diversidade e à Igualdade; à
Saúde; à Cultura; à Comunicação e à Liberdade de Expressão; ao
Desporto e ao Lazer; à Sustentabilidade e ao Meio Ambiente. “O
desafio agora é popularizar o Estatuto para que os jovens conheçam
seus direitos e vejam nele um instrumento legal de reivindicação
para melhorar suas condições de vida”, ressalta Severine.
Benefícios diretos e Sistema Nacional de
Juventude
O Estatuto também define dois benefícios diretos: os descontos e
gratuidades em transporte interestadual para jovens de baixa renda
e à meia-entrada em eventos culturais e esportivos para estudantes
e jovens de baixa renda.
Além dos benefícios, o documento ainda demanda a criação do Sistema
Nacional de Juventude (Sinajuve) que deve organizar, em todo o país
e de maneira participativa, o planejamento, a implementação, o
acompanhamento e a avaliação das ações, planos e programas que
constituem as políticas públicas de juventude.
Para entrarem em vigor, porém, tanto os benefícios quanto o
Sinajuve ainda precisam de regulamentação, processo que está em
andamento na Casa Civil da Presidência da
República.
Baixe o
Estatuto de Bolso
Redação com Secretaria
Nacional de Juventude da Presidência da
República
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