A direção
da Alstom na França autorizou o pagamento de propina de 15% sobre
um contrato de US$ 45,7 milhões (R$ 52 milhões à época) para fechar
um negócio com uma estatal paulista em 1998. A informação consta em
depoimento dado à Justiça pelo ex-diretor comercial da
multinacional, o engenheiro francês André Botto. As informações são
do jornal “Folha de S. Paulo”.
É a primeira vez que um diretor da Alstom reconhece que houve
suborno para conquistar o contrato com a estatal. Na época, o
Estado era governado por Mário Covas (PSDB).
As afirmações de Botto, que era responsável na França pela parte
comercial do contrato brasileiro, contradizem a filial brasileira,
que alega nunca ter pago suborno. "O negócio era muito importante
para a Alstom. Era importante ganhá-lo por meio de acordo e evitar
uma licitação. Tivemos de pagar comissões elevadas, da ordem de 15%
do contrato", contou Botto.
Em 1998, a Alstom assinou com a Empresa Paulista de Transmissão de
Energia (EPTE) e a Eletropaulo um aditivo para a venda de
equipamentos para três subestações de energia.
O contrato original do aditivo era de 1983 e, em 1998, não tinha
mais validade, pois a lei de licitações estabelece um limite de
cinco anos para esse tipo de negócio. Uma licitação, com vários
concorrentes, poderia em tese derrubar o preço dos equipamentos e
diminuir o lucro da Alstom, o que teria motivado o acordo.
Com informações do
valor Econômico
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