Novo índice aponta queda no desemprego

O estudo apontou que 76,4% dos empregados do setor privado têm carteira de trabalho assinada.


Publicação: 17/01/2014
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lança, nesta sexta-feira, 17,  uma nova série de pesquisas sobre o mercado de trabalho, com mudanças na metodologia e abrangência maior. Os primeiros resultados, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, ou simplesmente Pnad Contínua, indicam que o desemprego no país ficou em 7,4% no segundo trimestre de 2013. (Foto: Divulgação)
Segundo o IBGE, a nova pesquisa permitirá a análise conjuntural do tema trabalho em todo território nacional e vai substituir as atuais Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange seis regiões metropolitanas, e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que é nacional e produz informações referentes ao mês de setembro de cada ano.

Desocupação em queda
Os primeiros resultados da PNAD Contínua revelam  queda na taxa de desocupação no Brasil no segundo trimestre de 2013 em relação ao período anterior. A taxa, que havia sido de 8% nos primeiros três meses de 2013 caiu para 7,4 no período seguinte.
A população desocupada no Brasil (7,3 milhões de pessoas) caiu em relação ao trimestre anterior (7,8 milhões). Em relação ao segundo trimestre de 2012, manteve-se estável. Já a população ocupada passou de 89,4 milhões no primeiro trimestre de 2013 para 90,6 milhões no segundo trimestre, acima dos 89,6 milhões do segundo trimestre de 2012.
No segundo trimestre de 2013, 76,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, um avanço de 0,9 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2012 (75,5).
Os indicadores apresentados na PNAD Contínua foram desenvolvidos utilizando os novos conceitos, definições e nomenclaturas de acordo com as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), definidas na última Conferência Internacional dos Estatísticos do Trabalho (19ª CIET), realizada em Genebra em outubro de 2013.

Homens e mulheres
De abril a junho de 2013, a taxa de desemprego foi de 6,0% para os homens e de 9,3% para as mulheres. Entre os jovens de 18 a 24 anos, ficou em 15,4%.
Na análise de acordo com a  escolaridade, o índice para os trabalhadores com ensino médio incompleto chegou a 12,7% e para os com superior incompleto, a 7,8%. Para aqueles com nível superior completo, o desemprego ficou em 4,0%.

Conheça o novo índice
Enquando a PME pesquisa a cada mês a situação do mercado de trabalho em seis regiões metropolitanas (Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador), a Pnad Contínua vai mostrar o cenário do emprego a cada três meses em 3.500 municípios em todas as regiões do país, incluindo áreas rurais, num total de 211.344 domicílios visitados pelos pesquisadores.
A Pnad pesquisa por ano 1.100 municípios, com 147.203 entrevistas. Ela apresenta as características demográficas e socioeconômicas da população (sexo, idade, educação, trabalho e rendimento, e características dos domicílios).
Com a ampliação da pesquisa sobre emprego para as áreas rurais, segundo o instituto, a Pnad Contínua vai oferecer resultados inéditos.

Comparações
Com metodologias, escopos e enfoques diferentes, os resultados da Pnad Contínua, da Pnad, que começou em 1992, e da PME, que teve início em 2002, não poderão ser comparados. A Pnad começou em 1992 e a PME, em 2002.
Ao contrário da PME, que considera a população em idade ativa acima de 10 anos, a Pnad Contínua leva em conta a força de trabalho dos indivíduos acima de 14 anos, idade permitida pela lei para o trabalho. Cada domicílio é visitado pelos pesquisadores cinco vezes, com visitas a cada dois meses - a PME visita o mesmo domicílio por quatro vezes consecutivas. Entre os 3.500 municípios pesquisados, estão as 26 capitais e o Distrito Federal.
As principais características investigadas se referem ao trabalho na semana em que a pesquisa é feita. Os entrevistadores perguntam sobre ocupação, atividade, posição e categoria de emprego, rendimento mensal do trabalho, horas trabalhadas, local, contribuição para o INSS, características de trabalhos secundários. São questionadas ainda as características do trabalho no período do ano, a procura por vagas e o rendimento de outras fontes.
Na primeira visita, os pesquisadores perguntam ainda sobre cuidados pessoais, trabalho voluntário, afazeres domésticos, e trabalho para o próprio consumo.
A PME será realizada somente até dezembro, quando será extinta.

América Latina e Caribe
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) informou nesta sexta-feira, 17, que o desemprego registrou uma taxa mínima histórica de 6,3% na América Latina e Caribe em 2013, ainda que a situação laboral seja “preocupante” porque a falta de dinamismo econômico causou impactos no mercado de trabalho. "O progresso que havia sido registrado nos mercados de trabalho da região durante a última década parece haver-se estancado e, portanto, é necessário redobrar os esforços para evitar que haja retrocessos", destaca a OIT em seu relatório anual Panorama Laboral 2013 da América Latina e Caribe.
O Panorama Laboral deste ano diz que a taxa média de desemprego urbano para a região registrou uma nova queda, de 6,4% para 6,3%, em um contexto de desaceleração do crescimento econômico. Se a situação das taxas de crescimento se estender até 2014, quando segundo as previsões poderiam chegar a 3,1% ou 3,2%, o desemprego seria mantido em 6,3% no próximo ano. A leve queda da taxa de desemprego urbano não ocorreu por um aumento na taxa de ocupação, que permaneceu igual à do ano passado, em 55,7%, mas foi impulsionada por uma ligeira queda na taxa de participação no mercado laboral de 59,6% a 59,5%.

Com informações do PT no Senado e agências - última atualização às 15h57



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