O Sindicato
dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas
do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô-RS) decidiu dar fim à
greve no Trensurb, que liga Porto Alegre à Região Metropolitana,
após assembleia realizada na noite de quinta-feira, 19. Segundo o
presidente da entidade, Luís Henrique Chagas, a partir da
meia-noite de sexta-feira, 20, o veículo começou a operar novamente
em horário normal. De acorordo com o sindicalista, a empresa
aceitou conceder uma antecipação de 1,5% na reposição referente a
2014. Chagas disse também que houve uma redução no valor do plano
de saúde para parte dos funcionários, porém não precisou o
valor.
Desde a última sexta, 13, os trens operavam somente em horários de
pico, das 5h30 às 8h30, e depois das 17h30 às 20h30. "Deliberamos
por encerrar a paralisação à meia-noite. Permanecemos em estado de
greve porque nosso problema definitivo não foi resolvido ainda",
informou Chagas, pouco depois do fim da reunião que, segundo ele,
contou com cerca de 100 trabalhadores.
Proposta
Conforme informações divulgadas pela empresa, a proposta aceita
pelos metroviários foi determinada em audiência de conciliação à
tarde na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com
participação de representantes do Ministério Público do Trabalho
(MPT). "A solução encontrada atende ao desejo da ampla maioria dos
empregados, assim como devolve o serviço do metrô aos usuários que
estavam sendo prejudicados por essa paralisação", disse Humberto
Kasper, o diretor-presidente da empresa Trensurb, responsável pelo
modal.
De acordo com a empresa, a antecipação de 1,5% se aplica a
funcionários com remuneração de até R$ 4 mil. Os valores do plano
de saúde passam a ser R$ 90 por vida para salários de até R$ 2 mil,
R$ 123,35 por vida para entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil, R$ 169,06 por
vida para os que recebem de R$ 3,5 mil a R$ 6 mil e R$ 231,71 por
vida para os que recebem acima de R$ 6 mil. "Aumentou um pouco para
quem ganha mais e diminuiu para quem ganha menos", comentou o
presidente do Sindimetrô-RS.
Ação
Na última quarta, a Trensurb havia ingressado na Justiça do
Trabalho do Rio Grande do Sul com ação declaratória de abusividade
de greve contra o Sindicato. A empresa diz que o Sindimetrô manteve
a paralisação apesar de uma proposta ter sido construída em
conjunto com a própria direção da entidade, com mediação do
Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal Regional do
Trabalho (TRT), em outra audiência de conciliação realizada
anteriormente.
Em comunicado, a Trensurb diz que a greve é "abusiva, extemporânea
e não tem uma pauta clara de reivindicações". O presidente do
Sindimetrô, Luis Henrique Chagas, negou que houvesse abusividade na
paralisação e disse que a pauta de reivindicações seria a redução
da parcela do plano de saúde custeada pelos funcionários,
reajustada em 45% pela mantenedora do benefício.
No último acordo coletivo da categoria, a estatal do metrô concedeu
6,49% de reajuste aos trabalhadores.
CNTT/CUT com
informações do G1
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