RS: Metroviários conquistam reajuste salarial e do plano de saúde

Com o acordo, a categoria encerrou a greve iniciada no dia 13.


Publicação: 20/12/2013
Imagem de RS: Metroviários conquistam reajuste salarial e do plano de saúde

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô-RS) decidiu dar fim à greve no Trensurb, que liga Porto Alegre à Região Metropolitana, após assembleia realizada na noite de quinta-feira, 19. Segundo o presidente da entidade, Luís Henrique Chagas, a partir da meia-noite de sexta-feira, 20, o veículo começou a operar novamente em horário normal. De acorordo com o sindicalista, a empresa aceitou conceder uma antecipação de 1,5% na reposição referente a 2014. Chagas disse também que houve uma redução no valor do plano de saúde para parte dos funcionários, porém não precisou o valor.
Desde a última sexta, 13, os trens operavam somente em horários de pico, das 5h30 às 8h30, e depois das 17h30 às 20h30. "Deliberamos por encerrar a paralisação à meia-noite. Permanecemos em estado de greve porque nosso problema definitivo não foi resolvido ainda", informou Chagas, pouco depois do fim da reunião que, segundo ele, contou com cerca de 100 trabalhadores.

Proposta
Conforme informações divulgadas pela empresa, a proposta aceita pelos metroviários foi determinada em audiência de conciliação à tarde na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com participação de representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT). "A solução encontrada atende ao desejo da ampla maioria dos empregados, assim como devolve o serviço do metrô aos usuários que estavam sendo prejudicados por essa paralisação", disse Humberto Kasper, o diretor-presidente da empresa Trensurb, responsável pelo modal.
De acordo com a empresa, a antecipação de 1,5% se aplica a funcionários com remuneração de até R$ 4 mil. Os valores do plano de saúde passam a ser R$ 90 por vida para salários de até R$ 2 mil, R$ 123,35 por vida para entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil, R$ 169,06 por vida para os que recebem de R$ 3,5 mil a R$ 6 mil e R$ 231,71 por vida para os que recebem acima de R$ 6 mil. "Aumentou um pouco para quem ganha mais e diminuiu para quem ganha menos", comentou o presidente do Sindimetrô-RS.

Ação
Na última quarta, a Trensurb havia ingressado na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul com ação declaratória de abusividade de greve contra o Sindicato. A empresa diz que o Sindimetrô manteve a paralisação apesar de uma proposta ter sido construída em conjunto com a própria direção da entidade, com mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em outra audiência de conciliação realizada anteriormente.
Em comunicado, a Trensurb diz que a greve é "abusiva, extemporânea e não tem uma pauta clara de reivindicações". O presidente do Sindimetrô, Luis Henrique Chagas, negou que houvesse abusividade na paralisação e disse que a pauta de reivindicações seria a redução da parcela do plano de saúde custeada pelos funcionários, reajustada em 45% pela mantenedora do benefício.
No último acordo coletivo da categoria, a estatal do metrô concedeu 6,49% de reajuste aos trabalhadores.

CNTT/CUT com informações do G1



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