O consórcio
Aeroportos do Futuro venceu o leilão pela concessão por 25 anos do
Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão-foto), no Rio de
Janeiro, pelo valor de R$ 19,018 bilhões. Na mesma disputa, com a
proposta de R$ 1,82 bilhão, o consórcio AeroBrasil conquistou a
concessão, por 30 anos, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves,
no município de Confins (MG). O arremate aconteceu nesta
sexta-feira (22), na BMF&BOVESPA, em São Paulo, num valor total
de R$ 20.838.888.000.
No Galeão, o ágio chega a mais de 293% do valor
mínimo, que era de R$ 4,828 bilhões, enquanto que em Confins, o
lucro do governo sobre o lance mínimo (R$ 1,096 bilhão) é de
66,05%. As empresas que conseguiram as concessões são donas
majoritárias dos dois aeroportos, com 51% de participação, enquanto
a Infraero permanece como sócia minoritária dos terminais, com 49%.
Os operadores aeroportuários dos consórcios terão, no mínimo, 25%
de participação.
Galeão e Confins respondem, juntos, pela
movimentação de 14% dos passageiros do país (27,9 milhões de
passageiros/ano), 10% da carga e 12% das aeronaves do tráfego aéreo
brasileiro. Com estes, são seis aeroportos concedidos à iniciativa
privada, com contratos geridos e fiscalizados pela Agência Nacional
de Aviação Civil (ANAC), na mesma situação que São Gonçalo do
Amarante (RN), concedido em agosto de 2011, Guarulhos (SP),
Viracopos (SP) e Brasília (DF), leiloados em fevereiro de
2012.
São quatro os pontos de diferenças entre a
rodada de concessão realizada nesta sexta-feira, para Galeão e
Confins, e em fevereiro de 2012, para Guarulhos, Viracopos e
Brasília: (1) previsão de melhorias de curto prazo na rodada
atual; (2) exigência para operador aeroportuário de 5 milhões de
passageiros/ano para os aeroportos da primeira rodada, e de 22
milhões para o Galeão e de 12 milhões para Confins; (3) os
operadores da rodada atual deverão ter no mínimo 25% de
participação no consórcio, contra 10% estabelecidos no processo
de concessão anterior; (4) para os aeroportos concedidos em 2012,
a contribuição variável é de 10% para Guarulhos, 5% para
Viracopos e 2% para Brasília. Em Galeão e Confins será de
5%.
Melhorias
imediatas
O governo estipulou 32 indicadores que
contemplam aspectos de qualidade do serviço prestado no aeroporto,
como a disponibilidade de assentos, elevadores e escadas rolantes,
entre outros. A avaliação será feita por meio deles e por pesquisa
de satisfação com os usuários. Os resultados poderão ter impacto no
reajuste das tarifas recebidas pelo operador
aeroportuário.
As
melhorias de curto prazo na infraestrutura, estabelecidas no Plano
de Ações Imediatas, tem o objetivo de melhorar a experiência do
usuário na utilização do aeroporto. São exemplos: melhoria de
banheiros, reforma das sinalizações e acesso gratuito à internet
(Wi-fi).
Obras
obrigatórias
Segundo a ANAC, em Confins, as obras
obrigatórias incluem a construção de novo terminal de passageiros
com, no mínimo, 14 pontes de embarque até 30/04/2016 e vias
terrestres associadas, além da ampliação do pátio de aeronaves até
30/04/2016 e da construção da segunda pista independente até 2020
ou gatilho de 198.000 movimentos/ano.
Já no Galeão, fazem parte das melhorias
obrigatórias: a construção de 26 pontes de embarque até 30/04/2016,
a construção de estacionamento com capacidade mínima para 1.850
veículos (fim de 2015), a adequação das instalações para
armazenamento de carga (para os jogos olímpicos de 2016), ampliação
do pátio de aeronaves até 30/04/2016 e a construção de sistema de
pistas independentes até atingir o gatilho de 262.900
movimentos/ano.
Com Blog do Planalto
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