Na
terça-feira, dia 12, a CUT, seus sindicatos filiados e outras
centrais sindicais sairão às ruas para mais um Dia Nacional de
Mobilização, com concentração a partir das 9h na Praça da Sé,
centro da capital. Haverá passeata pela região central a partir das
10h e, ao meio dia, ato em frente à agência do INSS, no Viaduto
Santa Ifigiênia nº 266. (Foto: CUT
Nacional)
O fim do fator previdenciário e a correção da tabela do Imposto de
Renda (IR) são as principais reivindicações, já entregues ao
governo e ao Congresso Nacional junto aos demais itens da pauta da
classe trabalhadora, na qual também constam a redução da jornada
para 40 horas sem redução salarial; 10% do PIB para Educação; 10%
do orçamento da União para a saúde, entre outros.
A Central defende a correção da tabela do IR, já que a tributação é
um instrumento de justiça fiscal, que cresce conforme a renda do
contribuinte. A ausência de correção da tabela gera distorções que
pesam, sobretudo, no bolso dos trabalhadores. O temor é que os
aumentos reais de salário, conquistados nas campanhas desse ano,
sejam devorados pelos índices atuais de tributação.
Tabela de 2013
Pela tabela 2013, quem tem renda mensal superior a R$ 4.271,59 paga
alíquota de 27,5% - índice que vale também para quem tem ganhos
mensais muito superiores. Por isso, a CUT defende uma alíquota
maior para as rendas mais altas, o que também pode amenizar as
perdas de arrecadação causadas pela correção da tabela.
Em 2013, a tabela deve ser corrigida em 4,5%, mas a inflação medida
pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 5,75%,
segundo dado do Banco Central. “O que faz a economia girar não é a
minoria milionária ou o megainvestidor. É o suor de cada brasileiro
e brasileira, mesmo nos mais humildes postos, que alimenta a
produção, consumo, investimento”, avalia Adi dos Santos Lima,
presidente da CUT São Paulo.
Fator Previdenciário
Quanto ao fim do fator previdenciário, a CUT e as centrais aguardam
resposta do governo federal. No último dia 21 de agosto,
sindicalistas estiveram reunidos com Gilberto Carvalho, da
Secretaria Geral da Presidência da República e, na ocasião, o
ministro prometeu retorno sobre a questão em 60 dias, período em
que seriam debatidas formas de encontrar uma alternativa mais justa
à previdência dos trabalhadores/as. Porém, as centrais não foram
convocadas para novo diálogo. “Não iremos sair das ruas enquanto
nossas reivindicações não forem atendidas”, garante o presidente
cutista.
Vale lembrar que em 2009, no governo do ex-presidente Lula, a CUT
as centrais apresentaram a proposta da fórmula 85/95 para reduzir o
prejuízo dos trabalhadores. Pelo cálculo, o trabalhador somará o
tempo de contribuição e a idade. Caso o resultado seja 95, para os
homens, e 85, para as mulheres, será garantida aposentadoria
integral.
Com informações da CUT
Nacional
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