1º Encontro Nacional do Transporte de Cargas da CUT e entidades do setor acontece nesta sexta, 22

O evento acontecerá na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo.


Publicação: 05/11/2013
Imagem de 1º Encontro Nacional do Transporte de Cargas da CUT e entidades do setor acontece nesta sexta, 22

Trabalhadores autônomos do setor de cargas de todo o País se reunirão, no dia 22 de novembro, no auditório do Sindicato dos Químicos de São Paulo para debater os “desafios para o desenvolvimento do transporte e condições dignas de trabalho”. Batizado como o 1º Encontro Nacional do Transporte de Cargas, o evento é organizado pela CNTT/CUT e CUT Nacional e conta com o apoio do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas (SINDITAC), da Associação Nacional dos Caminhoneiros (ANTRAC), do Movimento União Brasil Caminho e da Bancada do Transporte Rodoviário de Carga (TRC). “Será um debate de grande envergadura,no qual suas consequências podem fortalecer a categoria, como também nossa organização e intervenção na sociedade”, afirma o presidente da Confederação do Transporte cutista, Paulo João Estausia, o companheiro Paulinho.
O 1º Encontro também debaterá temas como a cobrança por políticas públicas de combate ao roubo de carga, a definição de um piso mínimo para o frete e a construção de espaços onde os caminhoneiros possam descansar.
Em reunião preparatória do evento, realizada na CUT, o Secretário Geral, Sérgio Nobre, destacou que a melhoria no transporte é fundamental para o desenvolvimento do País, mas ressaltou que não é possível aprimorar o segmento sem pensar em que está atrás do volante. “Há 30 anos lutamos em defesa da organização dos trabalhadores por melhores condições e queremos fazer o mesmo em relação aos caminhoneiros. Aumentar a segurança na estrada, combater a pressão das empresas para o cumprimento dos prazos de entrega e oferecer condições dignas para que o motorista possa comprar seu veículos dependem da capacidade de mobilização da categoria e é nisso que podemos  contribuir”, afirmou.
O Secretário adjunto de Saúde do Trabalhador da Central e vice- Ppresidente da CNTT, Eduardo Guterra, acrescentou que o encontro definirá um documento que servirá de referência para a luta da categoria. “Vamos apontar as dificuldade do setor, mas também propostas de investimento e indicar qual deve ser o papel do Estado para que tenhamos um guia que se espalhe por todo o Brasil como uma agenda da CUT construída com os trabalhadores em transporte”, explicou.

Carta Frete
O Presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Vale do Paraíba, Everaldo Bastos, apontou a necessidade de estabelecer um piso mínimo de frete para garantir condições dignas aos trabalhadores. “O caminhoneiro trabalha abaixo do valor técnico que deve: gasta R$ 2,10 por quilometro rodado, mas ganha R$ 1,90. Isso só se resolverá quando houver um piso nacional para evitar excesso de trabalho, de peso da carga e até mesmo o suão de drogas que, por vezes, ocorre para ajudar a cumprir jornadas exaustivas”, falou.
Para ele, outro problema é a falta de segurança na estrada. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, sete mil cargas foram roubadas apenas no Estado, gerando um prejuízo de  R$ 360 milhões. “Isso faz com que muitos caminhoneiros deixem a profissão por conta do risco. A própria ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) estima que faltem 10 mil caminhoneiros no país”

Lei 12.619/09
A Lei 12.619/09 que regulamenta a profissão do motorista no Brasil será outro tema debatido. A legislação, que entrou em vigor em 2012,  determina ao motorista um intervalo de 30 minutos de descanso a cada quatro horas e também entre jornadas de 11 horas, que é boa, mas exige estrutura nas estradas para que seja cumprida. “Não há lugar onde o motorista possa parar. Com as excessivas jornadas de trabalho, acaba apresentando hipertensão e problemas graves na coluna em razão de trabalhar muito tempo na mesma posição”, afirmou o presidente do Sinditac, Luiz Fernando Galvão.
Bastos acrescenta que os caminhoneiros são obrigados a recorrer aos postos de combustíveis, onde só podem parar se gastarem. “Ou você abastece 200 litros ou paga R$ 50. Fora que não há segurança na maior parte dos lugares, você fica exposto a roubos e ainda falta infraestrutura de saúde e higiene para atender o trabalhador”.
De acordo com o presidente da Associação Nacional de Caminhoneiros, Benedito Pantalhão, o principal resultado desse encontro será a organização do setor, um benefício também para o consumidor final. “Isso fará com que a mercadoria que chega na casa do consumidor diminua o preço, porque teremos menos atravessadores e o preço do frete tende a melhorar, tanto para o trabalhador, quanto para o embarcador, que é quem paga. Com isso, cai também o preço do que chega para o comprador final”.

Serviço
1º Seminário Nacional Transporte de Carga: desafios para o desenvolvimento e para condições de trabalho dignas
Dia: 22 de novembro, das 9h às 17h
Local: Auditório do Sindicato dos Químicos do Estado de São Paulo
Rua Tamandaré, 348 – Liberdade – São Paulo/SP

Viviane Barbosa com informações da CUT Nacional de Luiz Carvalho





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