O debate, com o mote “Direitos iguais
para todos os trabalhadores”, é uma iniciativa dos os deputados
estaduais Bete Sahão e Luiz Claudio Marcolino (PT) e a mesa contará
com a presença de dirigentes cutistas.
O Projeto de Lei (PL) 4330/04 da
terceirização será tema de audiência pública no próximo dia 30
(quarta), das 9h30 às 12h30, na Assembleia Legislativa de São
Paulo. O debate, com o mote “Direitos iguais para todos os
trabalhadores”, é uma iniciativa dos os deputados estaduais Bete
Sahão e Luiz Claudio Marcolino (PT) e a mesa contará com a presença
de dirigentes cutistas.
Graças à pressão da CUT, por meio de
diversos atos em vários estados e ampla mobilização em Brasília, a
liderança do governo e a bancada petista se comprometeram, no
início de outubro, a não votar o PL e a tramitação foi
suspensa.
Entretanto, a luta não terminou. A batalha,
agora, é para convencer a presidenta Dilma Rousseff a enviar ao
Congresso Nacional a proposta das centrais sindicais para regular
as terceirizações (confira a íntegra clicando
aqui).
O texto, construído pelas centrais em 2009,
proíbe a terceirização na atividade principal, deixando clara a
definição de atividade-fim; ressalta que a tomadora de serviço é
solidariamente responsável pelas obrigações trabalhistas; garante
ao terceirizado os direitos firmados em acordo coletivo celebrado
pelo sindicato da categoria preponderante da empresa que contrata o
serviço.
Sobre o PL 4330 - De autoria do deputado
federal Sandro Mabel (PMDB-GO), o PL visa liberar a terceirização
sem limites, inclusive na atividade principal da empresa, seja ela
privada ou pública. A proposta vai retirar direitos daqueles que
têm registro em carteira e também acabar com a responsabilidade
solidária, na qual a contratante arca com as dívidas trabalhistas
não pagas pela terceirizada.
Outro risco é que o PL autoriza a
quarteirização e, com a contratação de outras empresas pela própria
terceirizada, a representação sindical dos trabalhadores/as será
fragmentada e enfraquecida. Documento do Tribunal Superior do
Trabalho revela, ainda, que a renda dos trabalhadores/as cairá 30%
caso o PL 4330/04 seja aprovado.
Vale destacar o impacto já sofrido pelos
terceirizados, segundo estudos do Dieese: recebe salário 27% menor
que o contratado direto; tem jornada semanal de 3 horas a mais;
permanece 2,6 anos a menos no emprego do que aquele contratado
diretamente; a rotatividade é maior – 44,9% entre os terceirizados,
contra 22% dos diretamente contratados; a cada 10 acidentes de
trabalho, oito atingem os trabalhadores
terceirizados.
Serviço
Audiência pública sobre o PL 4330/04 da
terceirização
Data: 30 de outubro
(quarta-feira0
Horário: das 9h às
12h30
Local: Assembleia Legislativa de São Paulo
– Auditório Paulo Kobayashi
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 201
- Ibirapuera - São Paulo/SP
Com informações da
CUT/SP
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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