Depois de
uma paralisação de 24 horas e dois dias de greve, os metroviário do
Distrito Federal entraram em acordo com o Metrô-DF durante
audiência de instrução e conciliação no Tribunal Regional do
Trabalho (TRT) realizada na tarde de quarta-feira, dia 23.
Os trabalhadores entraram em greve na segunda-feira, dia 21, para
reivindicar a contratação de novos funcionários por meio de
concurso público. A categoria reivindica a contratação de mais 1,2
mil servidores para o setor de operação e aumento do efetivo do
corpo de seguranças. Hoje, a maior parte do serviço é terceirizada.
Ao todo, o sistema conta com 930 funcionários, sendo 600 do setor
de operações.
Acordo
Pelo acordo, o Metrô-DF se comprometeu a realizar concurso para
contratação de servidores. A contratação da empresa que vai
realizar a seleção deve ocorrer no dia 27 de novembro e o edital
deve ser lançado em 13 de dezembro. Não há mais informações sobre o
concurso. Os trabalhadores se comprometeram a retornar ao trabalho
e vão compensar um dia de greve.
O Metrô está sujeito a multa de R$ 1 milhão caso não cumpra o
acordo. A punição para o Sindicato dos metroviários é de R$ 50 mil
por dia. Uma nova audiência está marcada entre as partes no dia 2
de dezembro, para que o TRT acompanhe o andamento do acordo.
Mais funcionários
Os metroviários fizeram uma paralisação no dia 21 e entraram em
greve na terça-feira, 22, para reivindicar a contratação de novos
funcionários por meio de concurso público.
O Metrô informou que enviou um relatório com o número total de
vagas na empresa para a Secretaria de Administração. O Governo do
Distrito Federal (GDF) disse que a previsão é que o edital do
concurso seja lançado em dezembro deste ano.
Segundo o secretário de Relação Intersindical do SindmetrôDF, Dione
Aguiar, a categoria adiou uma paralisação em 31 de outubro de 2012,
depois que o Metrô se comprometeu a publicar o edital de um
concurso para dezembro daquele ano. “O GDF disse que soltaria
edital de concurso para dezembro, não cumpriu, depois disse que
faria em 15 de fevereiro, e não fez. A empresa disse que faria em
julho, depois disse que faria em setembro. A gente se reuniu com a
empresa e o governo durante a semana. Eles disseram que farão em
dezembro [deste ano], mas categoria não acredita mais”, afirma
Aguiar.
CNTT/CUT com
informações do G1
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