A Federação
Nacional dos Portuários (FNP), por meio do diretor de finanças,
José Renato Inácio de Rosa, recebeu representantes dos
trabalhadores ferroviários para reunião de contribuição técnica, na
quinta-feira, 24, em Brasília.
O encontro, realizado a pedido da Federação Interestadual dos
Trabalhadores Ferroviários da CUT (FITF/CNTT/CUT), teve como
objetivo discutir as relações de trabalho diante do novo modelo de
concessão do governo federal para o setor de transporte. A reunião
contou com a presença do supervisor do Dieese-DF, Max Leno, e da
técnica da subseção do Dieese na FNP, Fiorella Macchiavello.
(Foto:
FNP)
Segundo o presidente da FITF, Jerônimo Netto, hoje a entidade
representa mais de 45 mil trabalhadores. Netto disse que os
ferroviários buscam o apoio da FNP para construir um projeto de
defesa do sistema ferroviário brasileiro e dos direitos dos
trabalhadores.
Privatização
De acordo com Netto, nos últimos anos, com a privatização de
ferrovias, o setor passou por um processo de desmonte que culminou
na desativação de muitas malhas ferroviárias e demissão de
trabalhadores. “Em 1990, antes da privatização, tínhamos mais
direitos do que temos hoje”, constatou.
Para o Netto, a preocupação agora é que novo modelo de concessão
alie o crescimento econômico à valorização do trabalhador. Ele
também destacou a integração dos modais. “O governo tem que
trabalhar a intermodalidades no transporte, porém, levando em conta
as especificidades de cada região”, mencionou.
Segundo a técnica da subseção do Dieese na FNP, Fiorella
Macchiavello, esse é o momento propício para fomentar a discussão
social e econômica neste setor. “Há uma tentativa do governo de
integrar os modais. Já estão sendo planejada a construção de 11 mil
quilômetros de ferrovias”. A técnica mencionou ainda que o frete
ferroviário é o mais barato entre os modais.
Integração e desenvolvimento
O presidente do Sindicato Ferroviários da Central do Brasil – RJ e
diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte
(CNTT), Valmir Lemos, – conhecido como Índio – destacou a
importância da integração entre os trabalhadores do setor para
construir um modelo de transporte que priorize o desenvolvimento
social. Índio relembrou a necessidade de investimento em transporte
de passageiros que leva oportunidades à população, mas que está
sendo deixado de lado pelo transporte de carga que é mais
lucrativo. “O trem de passageiros, leva almas”, enfatizou.
Para o diretor de finanças da FNP, José Renato Inácio de Rosa, os
sindicatos em transportes precisam levar essa discussão para a
sociedade, para que as políticas para o setor passe por um amplo
debate popular antes de serem implementadas.
Presença
Também estiveram presentes no encontro os ferroviários Luis Claudio
Gomes, do Sindicato de Pernambuco, Carlos Vitoretti, de Minas
Gerais, Vanderlei Faria, de Bauru (SP), e Antonio Eduardo
Nascimento, da Bahia.
CNTT/CUT com
informações de Adriana de Araújo, assessora de comunicação da
FNP
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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