Federação Nacional dos Portuários e ferroviários discutem colaboração técnica

O objetivo das entidades é construir um projeto de defesa do sistema ferroviário brasileiro e dos direitos dos trabalhadores.


Publicação: 24/10/2013
Imagem de Federação Nacional dos Portuários e ferroviários discutem colaboração técnica

A Federação Nacional dos Portuários (FNP), por meio do diretor de finanças, José Renato Inácio de Rosa, recebeu representantes dos trabalhadores ferroviários para reunião de contribuição técnica, na quinta-feira, 24, em Brasília.
O encontro, realizado a pedido da Federação Interestadual dos Trabalhadores Ferroviários da CUT (FITF/CNTT/CUT), teve como objetivo discutir as relações de trabalho diante do novo modelo de concessão do governo federal para o setor de transporte. A reunião contou com a presença do supervisor do Dieese-DF, Max Leno, e da técnica da subseção do Dieese na FNP, Fiorella Macchiavello. (Foto: FNP)
Segundo o presidente da FITF, Jerônimo Netto, hoje a entidade representa mais de 45 mil trabalhadores. Netto disse que os ferroviários buscam o apoio da FNP para construir um projeto de defesa do sistema ferroviário brasileiro e dos direitos dos trabalhadores.

Privatização
De acordo com Netto, nos últimos anos, com a privatização de ferrovias, o setor passou por um processo de desmonte que culminou na desativação de muitas malhas ferroviárias e demissão de trabalhadores. “Em 1990, antes da privatização, tínhamos mais direitos do que temos hoje”, constatou.
Para o Netto, a preocupação agora é que novo modelo de concessão alie o crescimento econômico à valorização do trabalhador. Ele também destacou a integração dos modais. “O governo tem que trabalhar a intermodalidades no transporte, porém, levando em conta as especificidades de cada região”, mencionou.
Segundo a técnica da subseção do Dieese na FNP, Fiorella Macchiavello, esse é o momento propício para fomentar a discussão social e econômica neste setor. “Há uma tentativa do governo de integrar os modais. Já estão sendo planejada a construção de 11 mil quilômetros de ferrovias”. A técnica mencionou ainda que o frete ferroviário é o mais barato entre os modais.

Integração e desenvolvimento
O presidente do Sindicato Ferroviários da Central do Brasil – RJ e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte (CNTT), Valmir Lemos, – conhecido como Índio – destacou a importância da integração entre os trabalhadores do setor para construir um modelo de transporte que priorize o desenvolvimento social. Índio relembrou a necessidade de investimento em transporte de passageiros que leva oportunidades à população, mas que está sendo deixado de lado pelo transporte de carga que é mais lucrativo. “O trem de passageiros, leva almas”, enfatizou.
Para o diretor de finanças da FNP, José Renato Inácio de Rosa, os sindicatos em transportes precisam levar essa discussão para a sociedade, para que as políticas para o setor passe por um amplo debate popular antes de serem implementadas.

Presença
Também estiveram presentes no encontro os ferroviários Luis Claudio Gomes, do Sindicato de Pernambuco, Carlos Vitoretti, de Minas Gerais, Vanderlei Faria, de Bauru (SP), e Antonio Eduardo Nascimento, da Bahia.

CNTT/CUT  com informações de Adriana de Araújo, assessora de comunicação da FNP



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