Famílias do
Jardim Novo Portugal, bairro próximo ao Aeroporto Internacional de
Guarulhos, foram desapropriadas pela Concessionária Gru Airport, e
estão enfrentando problemas como falta de água, esgoto, gás e
segurança. A denúncia foi feita pelo Sindicato Nacional dos
Aeroportuários (SINA/CUT), que foi divulgada no seu boletim
eletrônico “Boca na Turbina” no dia 16 de outubro. O
espaço fará parte do novo Terminal de Passageiros (TPS 3), cujas
obras estão previstas para serem concluídas em maio de 2014. O novo
TPS 3 custará cerca de R$ 6 bilhões e atenderá 12 milhões de
passageiros ao ano. (Foto: Victor
Moriyama/Folhapress)
Segundo o Sindicato, esses moradores foram transferidos para o
Conjunto Residencial Esplanada, no Bairro do Pimentas. A
transferência foi feita numa parceria entre a Gru Airport, a
Prefeitura de Guarulhos e a Caixa Econômica Federal (CEF). “Cadê a
responsabilidade social da Gru Airport, que usou dinheiro do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para
ampliar as obras dentro do Aeroporto e deixou as famílias sem
nenhum tipo de assistência?”, adverte Marcelo Tavares de Moura,
diretor do SINA ao Portal da CNTT/CUT.
Os moradores do Jardim Portugal acusam a CEF de cobranças
indevidas. “Têm famílias que receberam boletos com 120 parcelas
para quitar seus apartamentos, no entanto, havia a informação de
que os imóveis já estavam quitados”, conta Tavares.
A CEF informou que os apartamentos serão custeados pela Gru
Airport, e não pelos moradores. Já a Concessionária diz que essa é
uma responsabilidade da CEF. “O SINA irá acompanhar a situação de
perto e continuará cobrando maior responsabilidade social dos
envolvidos”, conclui o diretor.
OAS
Em setembro, o Minstério Público do
Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego constataram denúncias
de trabalho escravo nas obras de ampliação do TPS 3 e bloquearam no
valor de R$ 30 milhões os bens móveis e imóveis da construtora OAS
e da Gru Airport. Segundo a denúncia feita pelo Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de
Guarulhos e Arujá (Sindcongru), 11 migrantes nordestinos foram
escravizados e viviam em condições precárias nos aloojamentos
próximos às obras. O Sindcongru continua atento às novas
denúncias.
Viviane Barbosa com a
colaboração de Jéssica Lemos
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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