Guarulhos: SINA denuncia jogo de empurra-empurra na desapropriação do Jardim Portugal

O bairro fica próximo ao Aeroporto Internacional de Cumbica.


Publicação: 21/10/2013
Imagem de Guarulhos: SINA denuncia jogo de empurra-empurra na desapropriação do Jardim Portugal

Famílias do Jardim Novo Portugal, bairro próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, foram desapropriadas pela Concessionária Gru Airport, e estão enfrentando problemas como falta de água, esgoto, gás e segurança. A denúncia foi feita pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA/CUT), que foi divulgada no seu boletim eletrônico “Boca na Turbina” no dia 16 de outubro. O espaço fará parte do novo Terminal de Passageiros (TPS 3), cujas obras estão previstas para serem concluídas em maio de 2014. O novo TPS 3 custará cerca de R$ 6 bilhões e atenderá 12 milhões de passageiros ao ano. (Foto: Victor Moriyama/Folhapress)
Segundo o Sindicato, esses moradores foram transferidos para o Conjunto Residencial Esplanada, no Bairro do Pimentas. A transferência foi feita numa parceria entre a Gru Airport, a Prefeitura de Guarulhos e a Caixa Econômica Federal (CEF). “Cadê a responsabilidade social da Gru Airport, que usou dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)  para ampliar as obras dentro do Aeroporto e deixou as famílias sem nenhum tipo de assistência?”, adverte Marcelo Tavares de Moura, diretor do SINA ao Portal da CNTT/CUT.
Os moradores do Jardim Portugal acusam a CEF de cobranças indevidas. “Têm famílias que receberam boletos com 120 parcelas para quitar seus apartamentos, no entanto, havia a informação de que os imóveis já estavam quitados”, conta Tavares.
A CEF informou que os apartamentos serão custeados pela Gru Airport, e não pelos moradores. Já a Concessionária diz que essa é uma responsabilidade da CEF. “O SINA irá acompanhar a situação de perto e continuará cobrando maior responsabilidade social dos envolvidos”, conclui o diretor.

OAS
Em setembro, o Minstério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego constataram denúncias de trabalho escravo nas obras de ampliação do TPS 3 e bloquearam no valor de R$ 30 milhões os bens móveis e imóveis da construtora OAS e da Gru Airport. Segundo a denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Guarulhos e Arujá (Sindcongru), 11 migrantes nordestinos foram escravizados e viviam em condições precárias nos aloojamentos próximos às obras. O Sindcongru continua atento às novas denúncias.

Viviane Barbosa com a colaboração de Jéssica Lemos



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