Na manhã
desta segunda-feira, 21, no Palácio dos Bandeirantes, o governo de
São Paulo certificou 38 pessoas que agora compõem a Comissão
Estadual do Emprego e Trabalho Decente, formada por representantes
do poder público, entidades sindicais e patronais.
A Central Única dos Trabalhadores e representantes das demais
centrais sindicais estiverem presentes no evento que empossou,
entre outros, Rogério Giannini e Adriana Magalhães, secretário de
Relações do Trabalho e secretária de Imprensa e Comunicação da CUT
São Paulo, respectivamente.
A Comissão, que cumpre o Decreto nº 59.526, de setembro de 2013,
será responsável desenvolver programas, projetos e ações que
promovam o trabalho decente, respeitando parâmetros estabelecidos
pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1999, que
define, entre outros elementos, a oportunidade de trabalho
produtivo e em condições de dignidade.
Neste ano, o executivo estadual, em conjunto com a Fundação Escola
de Sociologia e Política do Estado de São Paulo (FESPSP), promoveu
oficinas em 15 regiões administrativas do Estado. A décima sexta, e
última, ocorrerá neste mês, na cidade de Franca, no interior
paulista.
Urgência
O secretário de Relações do Trabalho da CUT/SP, Rogério Giannini,
criticou a demora em se criar a comissão, demanda da 1ª Conferência
Estadual de Emprego e Trabalho Decente, realizada em 2011. “Estamos
esperando por esse decreto há quase dois anos, período em que
passou três secretários. Já havia consenso com relação aos temas
debatidos na conferência e nós perdemos muito tempo para iniciar as
ações pelo trabalho decente”, criticou.
Para Giannini, o executivo terá de avançar com urgência. “Queremos
conversar com as outras centrais para que, juntos, apresentemos uma
pauta para encaminhar de forma rápida as ações da Comissão. Na
questão do trabalho decente, um dos debates feitos pela CUT se
refere à jornada de trabalho e hora extra, pois existem setores que
ultrapassam 50 horas semanais”.
Igualdade
A secretária de Imprensa e Comunicação da CUT São Paulo, Adriana
Magalhães, afirma que para além do combate ao trabalho escravo, a
Central defende a ampliação dos diretos com igualdade racial e de
gênero, temas que também fazem parte do trabalho decente. “A
Comissão precisa olhar para os problemas que envolvem a diversidade
regional do estado, seja na indústria, nas cidades, ou na área
rural, onde atuam, por exemplo, os trabalhadores da
cana-de-açúcar”, aponta.
De acordo com o secretário de Estado do Emprego, Tadeu Morais, a
partir das visitas realizadas em 2013, foram levantadas demandas
nas regiões. “Não temos agenda formada até o momento. Agora,
faremos as discussões - de preferência em cima dos temas que são
consenso [entre as entidades]. Uma dos elementos observados foi uma
grande diferença salarial entre mulheres e homens, que atinge
principalmente a mulher negra”, afirmou.
Para Adriana, o governo precisa agir com rapidez. “Temos propostas
e continuaremos atentos tanto na formulação de políticas públicas,
como na forma como os empregos têm sido ofertados no estado”.
Na ocasião, a CUT também destacou o direito à organização sindical.
“Queremos criar um marco institucional que não criminalize e não
dificulte a representação dos trabalhadores no local de trabalho”,
concluiu Giannini.
Com
informações da CUT São Paulo
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