Ruído de aviões aumenta risco de derrame e doenças cardíacas

A pesquisa sugere mudanças no projeto das aeronaves para diminuir esses efeitos.


Publicação: 11/10/2013
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Viver em uma área com altos níveis de ruídos de aviões aumenta o risco de derrame e doenças cardiovasculares, segundo uma pesquisa recém-publicada no British Medical Journal.
O estudo analisou uma população de 3,6 milhões de pessoas que moram no entorno do aeroporto de Heathrow, no sudoeste de Londres, e sugeriu que nas áreas com maior nível de ruído, os riscos de problemas de saúde desse tipo eram entre 10% e 20% maiores que o normal.
(Foto: Juca Varella/Folhapress)
Os pesquisadores concordam com outros cientistas que o barulho não é necessariamente a causa desse risco elevado e sugeriram que serão necessários mais estudos para testar a ligação.
A pesquisa indica um risco maior tanto para hospitalizações quanto para mortes provocadas por derrames e doenças cardiovasculares para uma parcela de 2% da população alvo do estudo - cerca de 70 mil pessoas - que vive onde os ruídos das aeronaves são mais altos. "O papel exato que a exposição ao ruído pode ter sobre a saúde ainda não está estabelecido, mas é plausível que isso pode estar contribuindo - por exemplo, ao elevar a pressão sanguínea ou ao prejudicar o sono das pessoas", observa a coordenadora do estudo, Anna Hansell, do Imperial College London.
Segundo ela, o barulho alto provoca uma "reação de sobressalto", que aumenta o ritmo de batimento cardíaco e a pressão sanguínea. "O ruído dos aviões também pode ser irritante para algumas pessoas, o que pode afetar sua pressão sanguínea e levar a doenças", afirma.

Estilo de vida

O estudo analisou dados sobre os níveis de ruídos em 2001 da agência de aviação civil da Grã-Bretanha, cobrindo 12 distritos de Londres e nove fora de Londres onde os ruídos de aviões excediam os 50 decibéis - semelhante ao ruído normal de pessoas conversando numa sala quieta.
Os autores dizem que menos pessoas são agora afetadas pelos níveis maiores de ruído (acima de 63 decibéis) - apesar de haver mais aviões cruzando os céus -, por conta de mudanças nos projetos de aeronaves e nas rotas aéreas.
Os pesquisadores do Imperial College e do King's College London adaptaram sua pesquisa em um esforço para eliminar outros fatores que poderiam ter uma relação com derrames e doenças cardíacas, como pobreza, origem étnica do sul da Ásia ou o fumo.
Eles enfatizaram que o risco maior de doenças relacionadas a ruídos de aeronaves é ainda assim menos significativo que os riscos por fatores de estilo de vida - incluindo fumo, falta de exercícios ou dieta não saudável.

Com informações da BBC Brasil



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