A Bancada
do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo manteve os debates e
cobrou da base governista o apoio à CPI de iniciativa da Bancada
petista. As pressões sobre a base governista apresentou o primeiro
efeito, após manifestações de jovens de diversos setores da
sociedade civil organizada nas Comissões de Infraestrutura e
Transportes, na terça-feira, dia 27.
Logo após a abordagem dos jovens aos deputados governistas, o
deputado Milton Leite (DEM) assinou o pedido de CPI.
Com esta adesão, já são 27 o número de assinaturas pela CPI. São
necessárias 32 para que o pedido seja
protocolado.
Há um mês a
Bancada do PT na Assembleia Legislativa tem feito obstrução,
resistido à base do governo Alckmin e feito campanha em prol a CPI
da Corrupção Tucana. Ela também tem apresentado em plenário
documentos, reportagens e dados sobre os contratos irregulares do
governo do PSDB com as empresas denunciadas pela multinacional
Siemens de fraudar licitações.
A expectativa da Bancada do PT é que, com o apelo popular, os
deputados que ainda não assinaram venham a ser sensibilizados.
Siemens delatou
Durante os debates em plenário, os parlamentares petistas têm
insistido na necessidade da Assembleia Legislativa cumprir seu
papel de fiscalizar o Executivo.
Um dos pontos colocado reiteradamente pelos petistas é a diferença
das denúncias de fraudes que surgiram em 2008 e as da situação
atual. Neste momento um das empresas envolvida na prática de
irregularidade admite a fraude e denuncia o conluio nos contratos
firmados entre o Estado e as empresas contratadas pelos governos do
PSDB no Estado.
Ações articuladas
Desde a retomada das atividades parlamentares no segundo semestre,
a Bancada do PT diariamente tem pressionado os governistas pela
instalação da CPI.
Para os deputados do PT, a questão a ser apurada faz coro com as
vozes nas ruas que cobraram dos políticos transparência e lisura na
aplicação dos recursos públicos.
Essas vozes têm sido acolhidas pela Bancada petista, que acolheu as
manifestações em defesa dos transportes públicos ocorridas
recentemente na cidade de São Paulo e tem recebido atos de apoio de
diversos sindicatos, ente eles os dos Bancários de São Paulo,
Químicos, Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do
Estado de São Paulo), da CUT-SP, Central de Movimentos Populares,
entre outros, em favor da CPI da Corrupção Tucana em São
Paulo.
CPI da
Alesp convoca presidentes do Metrô e da CPTM para
depor
A Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo
definiu, em reunião realizada na terça-feira, dia 27, que o
presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, será ouvido
pelo colegiado no dia 4 de setembro, para prestar esclarecimentos
sobre as denúncias de formação de cartel em contratos e licitações
para obras da companhia. Na semana seguinte será a vez do
presidente da CPTM, Mário Manoel Rodrigues Seabra Bandeira. Os
depoimentos, marcados com anuência de ambos, serão às 14h30. O
cartel foi denunciado pela multinacional alemã Siemens ao Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Foto:Alesp)
O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes,
deve ser ouvido em reunião conjunta das comissões de Transportes e
Infraestrutura no dia 24 de setembro. “Esperamos que eles venham
aqui e digam quais providências estão sendo tomadas em relação aos
contratos que envolveram as empresas que teriam participado do
cartel, se estão tomando medidas no interior das empresas (Metrô e
CPTM) para punir eventuais funcionários, se as denúncias procedem
ou não”, diz o deputado Alencar Santana (PT), presidente da
comissão.
Os requerimentos da comissão de Infraestrutura foram aprovados no
dia 14 de agosto. Originalmente, eles falavam em “convocação”. Mas
foram transformados convites por acordo entre os deputados da base
do governo e da oposição, que continuam a defender a instalação da
CPI para investigar as denúncias. “As comissões têm poder de
investigação, mas as CPIs têm poder de investigação e punição”,
explica Alencar Santana.
Até o momento, a CPI tem apenas 26 assinaturas das 32 necessárias
para ser protocolada.
Os presidentes do Metrô e da CPTM devem prestar esclarecimentos
também sobre acidentes recentes. Em 30 de junho um vagão da Linha
7-Rubi, da CPTM, descarrilou entre as estações Piqueri e Pirituba
(zona norte). E, no dia 5 deste mês, uma composição da frota K do
Metrô descarrilou perto da estação Barra Funda.
Segundo o Sindicato dos Metroviários, o acidente na Linha Vermelha
ocorreu pelo rompimento no "truque", o sistema composto por rodas,
tração, frenagem e rolamentos do trem.
Nova denúncia
A revista Istoé publicou novas denúncias sobre o mensalão tucano.
Segundo a reportagem, o Ministério Público do Estado (MPE) e o
Tribunal de Contas do Estado (TCE) “encontram fortes indícios de
que o esquema do Metrô continua a operar”, o que vai provocar uma
análise minuciosa dos contratos firmados por Serra e Alckmin.
A propina teria sido movimentada por meio da conta "Marília",
“aberta no Multi Commercial Bank, em Genebra”, como mostra outra
reportagem da revista. Teriam sido movimentadas somas milionárias
para subornar homens públicos e conseguir vantagens para as
empresas Siemens e Alstom nos governos de SP.
CNTT/CUT com informações do PT na
Alesp
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