As tarifas de ônibus, metrô, trens e barcas
metropolitanos não terão mais incidência de PIS/Pasep e Cofins. A
proposta do relator, Jorge Viana (PT-AC), foi aprovada na
quarta-feira, dia 21, em regime de urgência pelo Senado Federal,
depois de um acordo capitaneado desde a semana passada pelo líder
do Governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE). Na manhã do mesmo
dia a matéria já havia sido aprovada pela Comissão de
Infraestrutura (CI). A ideia é zerar as alíquotas o que, segundo
Viana, vai representar uma redução de 3,65% nos custos das tarifas.
(Foto:
Divulgação)
O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e, como não houve
alteração no mérito da matéria – houve apenas emendas de redação –
o projeto segue diretamente para sanção da presidenta Dilma
Rousseff.
O projeto PLC 46/2013, do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) amplia
propostas apresentadas pelo Governo na Medida Provisória 617/2013,
que visa baixar os custos das tarifas do transporte público. A
diferença é que no texto do Governo não havia a previsão da isenção
também para o transporte aquaviário. “Essa matéria está na agenda
do cidadão, do Governo e do Congresso”, enfatizou Viana, lembrando
que a tramitação do PLC em vez da MP, além de prestigiar o
Congresso, “encurta o processo legislativo”.
O senador observou que “a questão da mobilidade urbana diz respeito
à vida dos brasileiros, especialmente dos mais pobres, que,
proporcionalmente, pagam mais para ir e vir que a maioria da
população”. Ele apresentou dados demonstrando que os gastos médios
das famílias brasileiras com transporte chegam a 3,4% da renda
familiar.
De acordo com o parecer aprovado pela Comissão de Finanças e
Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, a renúncia fiscal
estimada para este ano e para os dois seguintes ao da aprovação da
proposta seria de R$ 1,5 bilhão.
Em seu relatório, Viana lembrou que manter preços razoáveis para o
transporte público depende diretamente e em grande parte de
subsídio e incentivo dos governos. “Nos últimos doze anos, o preço
da passagem de ônibus aumentou quase 200% no País. A inflação foi
menor que 150%. Já o custo dos veículos aumentou 50%. Então, nós
empurramos a população para andar cada um no seu carro,
dificultamos a vida de quem quer fazer uso do transporte coletivo,
e o que nós temos também é que o preço do óleo diesel cresceu mais
de 250% de 2000 para cá, muito mais que o da gasolina, que cresceu
120%", esclareceu.
Para o senador, a garantia de um bom transporte público impacta não
só na qualidade de vida das pessoas, mas na economia do País e até
na preservação do meio ambiente. “Por isso o nosso apoio ao
projeto, que retira componente importante do custo dos transportes
urbanos, todo ele de responsabilidade do Governo Federal, já que as
contribuições cujas alíquotas se reduz a zero vão integralmente
para o caixa do Tesouro Federal. Assim, contribui-se para a
modicidade das tarifas de transportes urbanos municipais, sem
repercussão negativa sobre as já combalidas finanças dos demais
entes federativos, sobretudo dos municípios, elo mais fraco da
corrente que compõe o Estado brasileiro”, justificou.
Ele lembrou na maioria das grandes cidades do mundo o transporte
coletivo é subsidiado. “São políticas que criam um transporte de
qualidade e barato. Aqui no Brasil é o contrário: quem paga
transporte coletivo é quem menos pode, é quem compra o seu tíquete
para entrar num ônibus. E essa equação inviabiliza completamente o
sistema de transporte no nosso País”, demonstrou.
Com informações do PT no Senado
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