Aeroportuários vão receber aumento salarial de 7,82%

O presidente do SINA, Francisco Lemos, disse que o movimento grevista entrou para a história da categoria.


Publicação: 20/08/2013
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Após 21 dias em greve, os aeroportuários de 63 aeroportos administrados pela Infraero aprovaram em assembleias, realizadas na segunda-feira, dia 19, a proposta de conciliação feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e encerraram o movimento. O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA/CUT) e a Estatal pública assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)  no TST na terça, dia 20.  (foto: Francisco Lemos - crédito: Rúbia Mara/Mídia Consulte)
Para o presidente do SINA, Francisco Lemos, esse período de paralisação já entrou para a história da categoria aeroportuária. "A indignação, a revolta e o espírito de luta marcaram esse momento. Com a cabeça erguida, a nossa categoria colocou os poderosos da Infraero em uma situação que eles deverão pensar muito daqui por diante quando ousarem desrespeitar a classe trabalhadora aeroportuária", disse.

Acordo aprovado
O reajuste salarial será pago de forma escalonada, ou seja: 1,25% em setembro deste ano e mais 1,25% em setembro de 2014, além da correção salarial pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE) até maio deste ano (data-base da categoria). A Infraero também aumentará a concessão de vales-alimentação, de quatro blocos de 25 tíquetes cada, num total de 100 tíquetes, para quatro blocos de 30 tíquetes  cada.
A empresa vai reativar em 60 dias uma comissão paritária para analisar a situação laboral dos navegadores aéreos,  e ratificou cláusulas que já tinham sido acertadas nas audiências de conciliação anteriores – entre elas, a criação de  duas comissões paritárias: uma para discutir soluções de sustentabilidade para os planos de saúde e odontológico e outra para deliberar sobre o Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS), que foi concluído recentemente.
A Infraero vai abonar os dias parados compreendidos entre 31 de julho (início do movimento) e 12 de agosto. Os dias remanescentes deverão ser compensados na jornada de trabalho.
O diretor executivo do SINA em Brasília, Francisco Hélio de Barros, ressaltou que, além da correção salarial (7,82%), o não desconto dos dias parados, a grande conquista do movimento foi a garantia da implantação de uma comissão que vai discutir o PCCS com a participação paritária dos trabalhadores.
"Esse PCCS é o que realmente vai fazer a diferença, pois vamos tratar da carreira e, assim, haverá mudanças significativas".
O novo ACT vai beneficiar 13 mil aeroportuários de 63 aeroportos administrados pelo sistema Infraero no País.

Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT/CUT, com informações da CUT/DF



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