Após 21
dias em greve, os aeroportuários de 63 aeroportos administrados
pela Infraero aprovaram em assembleias, realizadas na
segunda-feira, dia 19, a proposta de conciliação feita pelo
Tribunal Superior do Trabalho (TST) e encerraram o movimento. O
Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA/CUT) e a Estatal
pública assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) no TST
na terça, dia 20. (foto: Francisco Lemos - crédito:
Rúbia Mara/Mídia Consulte)
Para o presidente do SINA, Francisco Lemos, esse período de
paralisação já entrou para a história da categoria aeroportuária.
"A indignação, a revolta e o espírito de luta marcaram esse
momento. Com a cabeça erguida, a nossa categoria colocou os
poderosos da Infraero em uma situação que eles deverão pensar muito
daqui por diante quando ousarem desrespeitar a classe trabalhadora
aeroportuária", disse.
Acordo aprovado
O reajuste salarial será pago de forma escalonada, ou seja: 1,25%
em setembro deste ano e mais 1,25% em setembro de 2014, além da
correção salarial pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo,
medido pelo IBGE) até maio deste ano (data-base da categoria). A
Infraero também aumentará a concessão de vales-alimentação, de
quatro blocos de 25 tíquetes cada, num total de 100 tíquetes, para
quatro blocos de 30 tíquetes cada.
A empresa vai reativar em 60 dias uma comissão paritária para
analisar a situação laboral dos navegadores aéreos, e
ratificou cláusulas que já tinham sido acertadas nas audiências de
conciliação anteriores – entre elas, a criação de duas
comissões paritárias: uma para discutir soluções de
sustentabilidade para os planos de saúde e odontológico e outra
para deliberar sobre o Plano de Classificação de Cargos e Salários
(PCCS), que foi concluído recentemente.
A Infraero vai abonar os dias parados compreendidos entre 31 de
julho (início do movimento) e 12 de agosto. Os dias remanescentes
deverão ser compensados na jornada de
trabalho.
O diretor executivo do SINA em
Brasília, Francisco Hélio de Barros, ressaltou que, além da
correção salarial (7,82%), o não desconto dos dias parados, a
grande conquista do movimento foi a garantia da implantação de uma
comissão que vai discutir o PCCS com a participação paritária dos
trabalhadores. "Esse PCCS é
o que realmente vai fazer a diferença, pois vamos tratar da
carreira e, assim, haverá mudanças significativas".
O novo ACT vai beneficiar 13 mil aeroportuários de 63
aeroportos administrados pelo sistema Infraero no País.
Viviane Barbosa, editora do Portal da
CNTT/CUT, com informações da
CUT/DF
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