Uma vacina desenvolvida no Brasil contra a
dengue será experimentada em 300 voluntários durante os próximos
cinco anos para analisar eficácia e segurança, informou o
Ministério da Saúde, no sábado, dia 17. O valor do investimento no
projeto foi de R$ 200 milhões.
Um comunicado divulgado pelo Ministério informou que "se a vacina
for aprovada em todos os períodos do estudo clínico (com humanos)
poderá ser comercializada e distribuída à população”, e em caso de
sucesso, a vacina será exportada em escala global.
O início dos testes em humanos foi autorizado ontem pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina, aprovada em
laboratório e com animais, foi desenvolvida pelo Instituto Butantã,
e é tetravalente, capaz de prevenir a população contra os quatro
tipos de dengue.
As provas são realizadas em um número limitado de pessoas e
registram as respostas dos organismos dos voluntários a diferentes
doses administradas. "A partir dos resultados desta fase, o estudo
poderá ser ampliado a um público maior e em longa escala, na fase
três do estudo clínico", explicou.
Primeiros resultados
A vacina já teve resultados bem-sucedidos em provas de segurança
realizadas com 20 voluntários nos Estados Unidos que participam da
pesquisa através de uma de suas agências estatais de saúde.
Os pesquisadores do Instituto Butantã começaram a trabalhar na
vacina em 2006. Foi montado um laboratório piloto especial e criado
um banco de células e de vírus dos quatro tipos da doença.
Os experimentos com humanos serão realizados por três centros de
estudos médicos de São Paulo, vinculados à Faculdade de Medicina da
USP: o Instituto Central, o Instituto da Infância e o Hospital das
Clínicas. "O avanço da pesquisa de um laboratório público reforça o
compromisso do país com o combate ao dengue", disse o ministro
Alexandre Padilha.
O ministro destacou o caráter vanguardista do projeto
imunobiológico desenvolvido pelo Butantã, já que até agora não foi
produzida uma vacina contra a dengue em nenhum país, apesar de
vários grupos de pesquisadores já terem imunizantes em fase de
testes.
Segundo o Ministério da Saúde, o estudo terapêutico piloto tem por
objetivo verificar a segurança do princípio ativo e a
bioequivalência de diferentes formulações do produto.
Além do Instituto Butantã, o Instituto de Tecnologia de
Imunobiológicos (Biomanguinhos), vinculado ao Ministério da Saúde,
estuda desde 2009 uma nova vacina contra a dengue desenvolvida em
parceria com o laboratório privado GSK.
Como ainda não existe vacina contra a dengue, a única ferramenta
disponível até agora para prevenir a doença é a eliminação dos
focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite o
vírus responsável da doença.
CNTT/CUT com informações de
agências
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