Vacina brasileira contra dengue será testada em 300 voluntários

O projeto previne os quatro tipos da doença.


Publicação: 19/08/2013
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Uma vacina desenvolvida no Brasil contra a dengue será experimentada em 300 voluntários durante os próximos cinco anos para analisar eficácia e segurança, informou o Ministério da Saúde, no sábado, dia 17. O valor do investimento no projeto foi de  R$ 200 milhões.
Um comunicado divulgado pelo Ministério informou que "se a vacina for aprovada em todos os períodos do estudo clínico (com humanos) poderá ser comercializada e distribuída à população”, e em caso de sucesso, a vacina será exportada em escala global.
O início dos testes em humanos foi autorizado ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina, aprovada em laboratório e com animais, foi desenvolvida pelo Instituto Butantã, e é tetravalente, capaz de prevenir a população contra os quatro tipos de dengue.
As provas são realizadas em um número limitado de pessoas e registram as respostas dos organismos dos voluntários a diferentes doses administradas. "A partir dos resultados desta fase, o estudo poderá ser ampliado a um público maior e em longa escala, na fase três do estudo clínico", explicou.

 

Primeiros resultados
A vacina já teve resultados bem-sucedidos em provas de segurança realizadas com 20 voluntários nos Estados Unidos que participam da pesquisa através de uma de suas agências estatais de saúde.
Os pesquisadores do Instituto Butantã começaram a trabalhar na vacina em 2006. Foi montado um laboratório piloto especial e criado um banco de células e de vírus dos quatro tipos da doença.
Os experimentos com humanos serão realizados por três centros de estudos médicos de São Paulo, vinculados à Faculdade de Medicina da USP: o Instituto Central, o Instituto da Infância e o Hospital das Clínicas. "O avanço da pesquisa de um laboratório público reforça o compromisso do país com o combate ao dengue", disse o ministro Alexandre Padilha.
O ministro destacou o caráter vanguardista do projeto imunobiológico desenvolvido pelo Butantã, já que até agora não foi produzida uma vacina contra a dengue em nenhum país, apesar de vários grupos de pesquisadores já terem imunizantes em fase de testes.
Segundo o Ministério da Saúde, o estudo terapêutico piloto tem por objetivo verificar a segurança do princípio ativo e a bioequivalência de diferentes formulações do produto.
Além do Instituto Butantã, o Instituto de Tecnologia de Imunobiológicos (Biomanguinhos), vinculado ao Ministério da Saúde, estuda desde 2009 uma nova vacina contra a dengue desenvolvida em parceria com o laboratório privado GSK.
Como ainda não existe vacina contra a dengue, a única ferramenta disponível até agora para prevenir a doença é a eliminação dos focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus responsável da doença.

CNTT/CUT com informações de agências




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