A Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) aprovou na terça-feira, dia 13, o parecer do deputado Odair
Cunha (PT-MG) à proposta de emenda à Constituição (PEC 170/12) que
disciplina a aposentadoria por invalidez do servidor público sob a
modalidade única de proventos integrais, excluindo a possibilidade
de concessão sob a forma de proventos proporcionais ao tempo de
contribuição. (Foto
A proposta amplia o que estabelece a Emenda Constitucional 70/2012,
que nasceu a partir da promulgação da PEC 270, que buscou eliminar
a aposentadoria por invalidez com proventos proporcionais. Apesar
dos avanços, essa emenda não estendeu os mesmos direitos de revisão
de proventos com paridade e integralidade para os servidores
aposentados por invalidez que ingressaram no serviço público até
31/12/2003 – data da publicação da Emenda Constitucional 41/03
(Reforma da Previdência).
De acordo com a legislação atual, esses servidores só têm direito à
aposentadoria integral por invalidez em casos excepcionais. O que a
PEC 170 faz é acabar com essas exceções. Em seu parecer, o deputado
Odair Cunha ressalta essa questão: “Deixam de existir as
excepcionalidades para a concessão de aposentadoria por invalidez
permanente, quando decorrente de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável”. A PEC ainda
deve ser apreciada pelo plenário da Câmara antes de seguir para o
Senado.
Profissões
A CCJ também aprovou parecer do deputado João Paulo Lima (PT-PE) a
projeto de lei (PL 6558/09) que dispõe sobre o exercício das
profissões de maitre e garçom. Estão apensados a essa proposta
outros dois PLs de mesmo teor, um deles de autoria do deputado
Paulo Teixeira (PT-SP) – PL 6646/09.
O projeto conceitua e define as competências das atividades de
maitre e garçom, condicionando o seu exercício à conclusão do
ensino fundamental e de curso profissionalizante. Além disso,
dispõe que a remuneração da categoria será fixada em negociação
coletiva e que consistirá em uma parte fixa e em outra
variável.
Em seu relatório, João Paulo Lima destaca a relevância de
regulamentar essas profissões: “Facilmente percebe-se que parte
considerável dos garçons e maitres vêm tendo inúmeros direitos
desrespeitados por diversos empregadores, e cabe ao legislador
criar garantias de que seu labor seja respeitado e tratado com
dignidade”.
A proposição é sujeita à apreciação conclusiva nas comissões e,
caso não haja recurso para votação em plenário, seguirá diretamente
para o Senado.
Com informações do PT na Câmara
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