Dirigentes do Sindicato Nacional dos
Aeronautas (SNA) e representantes da TAM Linhas Aéreas assinaram na
quinta-feira, dia 8 de agosto, em reunião no Ministério Público do
Trabalho (MPT) a adoção do Programa de Reestruturação de
Adesão Voluntária. A proposta havia sido aprovada pelos tripulantes
da compahia em assembleia, convocada pelo Sindicato, na
quarta-feira, dia 7 de agosto.
Após uma
série de rodadas de negociações entre o SNA e a diretoria da
companhia para buscar medidas mais firmes na manutenção de postos
de trabalho, os esforços do SNA reduziram em quase 20% o número de
cortes, previstos inicialmente para 1.000 funcionários. A previsão
é que 811 profissionais entre pilotos, copilotos e comissários
sejam demitidos. (Foto: Letícia
Macedo)
Por votação da maioria, os tripulantes da TAM aprovaram o
planejamento de Licença Não Remunerada (LNR) e o Plano de Demissão
Voluntária (PDV), com a ressalva de que seja atrelada por parte da
TAM a lista completa de funcionários da antiguidade, aposentados e
aposentáveis.
Caso se negue a apresentar a lista, a TAM manterá as propostas da
LNR e PDV, a fim de minimizar um possível impacto nos cortes
compulsórios.
Condições
As reuniões também definiram as prerrogativas para os cortes. Se o
funcionário optar pela LNR terá licença não remunerada de 18 meses,
prorrogáveis por mais 12 meses para pilotos e comissários. Neste
caso, ele mantém o direito ao plano de saúde da empresa por seis
meses e, até o fim da licença, poderá utilizar os benefícios de
passagens aéreas. O tripulante ainda terá prioridade de retorno ao
trabalho dentro do prazo estabelecido de dois anos.
Já na outra alternativa, o PDV, os tripulantes receberão uma
indenização de acordo com o cargo (comissário, copiloto e
comandante), além de seis meses de plano de saúde e direito a
resgatar três passagens aéreas para o funcionário e seu familiar. A
TAM se propõe a também oferecer apoio à transição de carreira com
consultoria especializada.
Segundo o presidente do Sindicato, Marcelo Ceriotti, a assembleia
organizada pelo SNA não tinha como mérito discutir a dispensa dos
tripulantes, já acertada pela TAM, que alega redução da oferta de
voos e o cenário adverso da economia e, especialmente, do setor da
aviação civil. “De forma transparente e democrática, o pleito
realizado pelo SNA está longe de ser o ideal, mas é um alento à
medida que tenta reduzir o impacto doloroso para o tripulante que
se desligará da empresa por meio dos pacotes da LNR ou PDV, além de
preservar aquele funcionário que necessita do seu emprego”, afima
Ceriotti.
O SNA é contrário a qualquer corte não voluntário e, caso sejam
inevitáveis, a instituição vai exigir o cumprimento das regras da
Convenção Coletiva de Trabalho firmada pelo Tribunal Superior do
Trabalho.
CNTT/CUT com informações do
Sindicato Nacional dos
Aeronautas
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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