CUT/SP realizará ato na Paulista contra o PL da terceirização nesta terça-feira

Para a Central o projeto precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil.


Publicação: 02/08/2013
Imagem de CUT/SP realizará ato na Paulista contra o PL da terceirização nesta terça-feira

A CUT/SP e seus sindicatos filiados voltam às ruas na próxima terça, dia 6 de agosto, para mobilização contra o Projeto de Lei (PL) 4330/04, em ato unificado com as demais centrais sindicais a partir das 10h, na Avenida Paulista nº 1313, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
De autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), o PL libera a terceirização sem limites - inclusive na atividade principal da empresa, seja ela privada ou pública - e acaba com a responsabilidade solidária, na qual a contratante arca com as dívidas trabalhistas não pagas pela terceirizada. O projeto autoriza, ainda, a quarteirização e, com a contratação de outras empresas pela própria terceirizada, a representação sindical será fragmentada e enfraquecida.
A proposta tramita no Congresso Nacional e tem votação prevista para esse mês de agosto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A CUT e as demais centrais tem buscado negociar os principais pontos do PL prejudiciais a toda a classe trabalhadora, por meio de mesa quadripartite com governo federal, empresário e parlamentares. Porém, o empresariado tem se mostrado intransigente ao diálogo, numa tentativa clara de aumentar os lucros com a precarização do emprego e a redução de direitos trabalhistas.
Para pressionar o Congresso, a Central está divulgando amplamente os nomes e e-mails dos deputados/as da CCJ que participarão da votação, para que os trabalhadores/as de todo o Brasil mandem seu recado: a classe trabalhadora é contra o PL 4330. Os sindicatos cutistas também mantêm forte mobilização, com calendário de luta em vários estados.

Desigualdade
 Entre os vários impactos que o PL 4330/04 trará às relações de trabalho, vale destacar que o terceirizado:
- Recebe salário 27% menor que o contratado direto;
- Tem jornada semanal de 3 horas a mais;
- Permanece 2,6 anos a menos no emprego do que um trabalhador contratado diretamente;
- A rotatividade é maior – 44,9% entre os terceirizados, contra 22% dos diretamente contratados;
- A cada 10 acidentes de trabalho, oito acontecem entre os trabalhadores terceirizados.

Com informações do CUT/SP



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