O Brasil registrou um salto de 47,8% no
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país entre
1991 e 2010, de acordo com dados do Atlas do Desenvolvimento Humano
Brasil 2013, apresentado na segunda-feira, 29, pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o
Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João
Pinheiro (FJP). (Imagen:
Tarsila
do Amaral - obra
"Operários")
Segundo o Pnud, a melhora significa “um avanço consistente, puxado
pela melhora acentuada dos municípios menos desenvolvidos nas três
dimensões acompanhadas pelo índice: longevidade, educação e renda”.
Os dados são calculados com base nos Censos Demográficos de 1991,
2000 e 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
O IDHM do Brasil saltou de 0,493 (Muito Baixo Desenvolvimento
Humano) para 0,727 (Alto Desenvolvimento Humano). O IDHM
Longevidade (0,816) foi o que mais contribui em termos absolutos
para o nível atual do IDHM do Brasil. É também o componente que
apresenta o menor hiato – a distância até 1 – em 2010 (0,184). Esta
evolução da dimensão Longevidade reflete o aumento de 9,2 anos (ou
14,2%) na expectativa de vida ao nascer entre 1991 e 2010. Neste
mesmo período, o IDHM Longevidade do país acumulou alta de
23,2%.
O IDHM Educação (0,637) é o que tem a menor contribuição em termos
absolutos para o valor atual do IDHM do Brasil e também o que
possui o maior hiato (0,363). Mas de 1991 a 2010, o indicador foi o
que registrou o maior crescimento absoluto (0,358) e a maior
elevação em termos relativos (129%) entre as três dimensões do
índice. Saiu de 0,278 em 1991, para 0,637 em 2010, um movimento
puxado, principalmente, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da
população jovem (ou 2,5 vezes) no período. Na mesma comparação, a
escolaridade da população adulta, outro subíndice do IDHM Educação,
ficou quase duas vezes maior na comparação com 1991 (alta de
82,4%).
No IDHM Renda, o crescimento no período de 1991 a 2010 foi de
14,2%, o equivalente a cerca de R$ 346 de aumento na renda per
capta mensal, com números ajustados para valores de agosto de 2010.
Apesar do avanço, apenas 11,1% dos municípios avaliados possuem um
IDHM Renda superior ao IDHM Renda do Brasil. Uma comparação entre
os municípios de maior e menor renda per capta mensal do país, a
diferença permanece grande: de R$ 2.043,74 (São Caetano do Sul-SP)
para R$ 96,25 (Marajá do Sena-MA).
Atlas Brasil
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 traz uma
ferramenta gratuita de acesso a informações sobre 5.565 municípios
brasileiros. Nele estão contidos o IDHM para cada município e os
resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos do
país – também sob a perspectiva municipal: entre eles demografia,
educação, renda, habitação, trabalho e vulnerabilidade.
Com
informações do Planalto
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