Entre os dias 25 e 31 de agosto, o
Brasil sedia pela primeira vez um Encontro Internacional da Marcha
Mundial das Mulheres. O Encontro vai reunir ativistas feministas
dos cinco continentes do mundo e de 18 estados do Brasil. São
esperadas 1.600 mulheres para participar durante todos os dias do
Encontro, que acontece no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Após uma intensa semana de debates, oficinas e atividades
culturais, as mulheres realizam uma grande mobilização nas ruas da
capital paulista, no dia 31 de agosto.
Com o tema “Feminismo em marcha para mudar o mundo”, o evento
pretende expressar a contribuição da Marcha Mundial das Mulheres
para o feminismo brasileiro através tanto da teoria quanto da
prática. A programação conta com uma série de debates, oficinas e
palestras que têm como objetivo discutir quais os desafios e as
propostas das mulheres frente às atuais ofensivas
conservadoras.
Programação
A Marcha Mundial das Mulheres, em conjunto com diversas
organizações aliadas, faz parte de um movimento mundial de
resistência ao sistema capitalista, colonialista e patriarcal, e de
construção de propostas alternativas fundamentadas na autonomia e
na autodeterminação das mulheres e dos povos. Combate ao machismo,
ao racismo e à lesbofobia, autonomia sobre o corpo e
auto-organização das mulheres serão temas debatidos no Encontro.
Outros eixos centrais da Marcha também vão estar presentes, tais
como aliança com movimentos sociais anti-capitalistas e
solidariedade internacional.
Na programação, estão previstas atividades de intercâmbio e
formação política e cultural, como os debates: “Histórico do
movimento feminista na América Latina”, com a participação de
Sandra Morán (Guatemala), Nalu Faria (Brasil), Sonia Alvarez (EUA);
“Acumulação por despossessão – ofensiva do capital sobre trabalho,
corpo e territórios”, com Helena Hirata (França), Ariel Salleh
(Austrália), Malalai Joya (Afeganistão); e “A construção de
alternativas feministas”, com Basma Khalfaoui (Tunisia) e Gina
Gonzalez (Cuba). Além dos debates teóricos, serão utilizadas outras
linguagens, como a realização de uma exposição sobre o histórico da
Marcha e do feminismo pelo mundo.
Durante todo o Encontro, serão realizadas ainda uma Mostra de
Economia Solidária e Feminista, que pretende não apenas dar
visibilidade às mulheres como atrizes da economia, mas também
contribuir com a criação de alternativas concretas frente ao atual
modelo econômico. A programação conta ainda com shows, oficinas e
atividades culturais, como uma exposição fotográfica que pretende
resgatar a história da Marcha Mundial das Mulheres. A exposição
será realizada na Galeria Olido, no Centro, com entrada aberta ao
público. No dia 31, está prevista uma assembleia para compartilhar
análises e decisões. O evento se encerra com uma grande
mobilização, que espera reunir 10 mil mulheres nas ruas de São
Paulo.
Com informações da
CNM/CUT
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