Uma pesquisa realizada pela Confederação
Nacional dos Transportes (CNT) na terça-feira, dia 16, revela que o
plebiscito sobre a reforma política, proposto pela presidenta Dilma
Rousseff, tem a aprovação da maioria dos brasileiros. Segundo o
levantamento, 67,9% dos entrevistados consideraram a consulta
“importante”, por permitir que os eleitores opinassem sobre os
temas da reforma.
Segundo a CNT, a maioria dos entrevistados (64,9%) aprovou as
respostas da presidenta sobre reivindicações levadas às ruas nas
grandes manifestações do último mês de junho. Na aferição, 3,4%
consideraram a atuação da presidenta “ótima”, 21,2% a classificaram
de “boa” e 40,3% como “regular”. Apenas 43,9% aprovaram a reação do
Congresso, entre os que avaliaram como “ótima” (1,1%), “boa” (9,2%)
e regular (33,5%).
Os cinco pontos sugeridos por Dilma para a Reforma Política e que
seriam submetidos ao plebiscito tratam da forma de financiamento
das campanhas eleitorais (público ou privado), do sistema eleitoral
para o Legislativo (majoritário ou proporcional), da possibilidade
de coligações e do voto secreto no parlamento. Um quinto ponto
referia-se à suplência dos senadores, mas uma Proposta de Emenda à
Constituição tratando do tema já foi votada pelo Plenário do
Senado, na semana passada.
Plebiscito
O plebiscito é um instrumento previsto na Constituição e a
prerrogativa de convocá-lo é do Congresso Nacional. Foi por meio
desse instrumento que os brasileiros decidiram, em 1992, pela
manutenção da República sob o regime presidencialista, por
exemplo.
O financiamento público de campanhas eleitorais é uma das bandeiras
históricas do Partido dos Trabalhadores. Por esse sistema, todos os
candidatos recebem o mesmo volume de recursos para bancar os
instrumentos que levem suas propostas ao eleitor (programas de
rádio e TV, impressos, etc). A extinção das doações privadas reduz
a influência do poder econômico nas eleições, além de baratear as
campanhas. Uma das possibilidades a ser submetidas ao plebiscito
seria a proibição apenas das doações de empresas, preservando-se as
contribuições de indivíduos.
Proposta do PT
Desde abril, o Partido dos Trabalhadores vem coletando assinaturas
para apresentar um projeto de iniciativa popular ao Congresso
também tratando da reforma política. Os quatro pontos que constam
no projeto são: o financiamento público das campanhas eleitorais; o
voto em listas para o Parlamento — o eleitor vota no partido, não
em indivíduos, e as cadeiras são distribuídas proporcionalmente ao
percentual obtido por cada legenda no pleito, a partir de uma lista
de candidatos previamente divulgada — e o aumento compulsório das
candidaturas de mulheres, por meio de cotas. O projeto do PT também
prevê a convocação de uma Constituinte Exclusiva que decidirá por
mudanças mais profundas no sistema político.
Na Câmara dos Deputados também tramita uma proposta de reforma
política, com relatoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS), que
responderia a uma série de reivindicações das recentes
manifestações, já que promove mudanças que favorecem a
transparência no processo político. O projeto está pronto para ser
votado, basta que um requerimento de urgência seja colocado em
votação e, sendo aprovado, siga para discussão do plenário na
Câmara. A última tentativa aconteceu no começo de abril, mas foi
justamente os partidos de oposição ao governo que não aceitaram um
acordo de líderes para votar.
A proposta de Fontana prevê a coincidência de datas para eleições
gerais e municipais; financiamento público exclusivo de campanhas
eleitorais; fim das coligações para eleições dos Parlamentos;
instituição de uma lista flexível de candidatos e simplificação do
processo de apresentação de projetos de iniciativa
popular.
Com informações do PT no Senado
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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