Centrais sindicais e Comissão da Verdade farão ato pelos 30 anos de greve geral

A atividade será na próxima segunda-feira, 22, e será aberta ao público.


Publicação: 17/07/2013
Imagem de Centrais sindicais e Comissão da Verdade farão ato pelos 30 anos de greve geral

Na próxima segunda-feira, dia 22, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) e Coletivo Sindical realizarão um ato para celebrar os 30 anos da greve geral de 1983, em que  a população foi convocada para uma paralisação contra o regime militar da época.
O ato pretende chamar a atenção para o fato de que, naquele período, diversas empresas contribuíram com a ditadura militar e apoiaram a perseguição de seus trabalhadores pelos órgãos de repressão do governo, inclusive fornecendo listas com nomes de pessoas que poderiam ser consideradas contra o governo.
O evento, organizado pelo Coletivo Sindical, é composto por nove centrais: Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical; Central Geral dos Trabalhadores (CGTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT); Nova Central; Intersindical; Central Sindical Popular (Conlutas); Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que formam um grupo de trabalho chamado “A Verdade e a Memória dos Trabalhadores por Justiça e Reparação”.

Investigações
A coordenadora da CNV, Rosa Cardoso, disse que o grupo de trabalho e a Comissão farão investigações sobre os sindicatos que foram invadidos na época do regime militar, quantos e quais dirigentes sindicais foram cassados e presos durante a ditadura, além de levantamentos sobre a destruição do patrimônio documental e físico dos sindicatos e a vinculação das empresas com a repressão.
Também serão investigadas a relação do serviço de segurança das empresas estatais e privadas com a repressão e a atuação das Forças Armadas, a legislação antissocial e antitrabalhadores, a repressão às greves, o tratamento dado à mulher trabalhadora durante a repressão, a avaliação dos prejuízos causados aos trabalhadores e suas entidades para reparação moral, política e material. “O levantamento desses dados nos permitirá reconstituir essa história, que é fundamental, porque o regime e o golpe militar está centrado na destruição de um estado desenvolvimentista onde a classe trabalhadora vinha avançando em suas conquistas. Então, não há dúvida de que eles denunciavam mesmo um golpe contra a república sindical que estava em construção no País, com o objetivo de ascensão da classe trabalhadora e de melhores condições de vida”, afirma.
Ao final das investigações a Comissão e o Coletivo Sindical farão um relatório detalhado que será usado para buscar as reparações julgadas necessárias. “A reparação pela violação dos direitos fundamentais e humanos é nova no Brasil, e vamos ter que construir uma estratégia para conseguir isso, porque é algo que ainda não existe no Brasil. O movimento sindical tem entendido que as reparações feitas pela CNV de Anistia não são satisfatórias quanto às indenizações concedidas para aos trabalhadores e seus parentes. Isso também vai ser estudado”, disse Rosa.
O ato pelos 30 anos da greve geral será feito no Sindicato Nacional dos Aposentados, localizado à Rua do Carmo, 171,
centro de São Paulo, a partir das 9:30h, e será aberto ao público.

Com informações da Rede Brasil Atual



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