A multinacional alemã Siemens denunciou ao
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão do
Ministério da Justiça, formação de cartel entre empresas para
superfaturar licitações de equipamentos para o metrô com preços até
20% superiores aos de mercado.
Traduzindo para o popular: a povo que foi às ruas reclamar do
transporte público poderia ter um metrô mais confortável, menos
lotado e com mais estações com o mesmo dinheiro público que foi
superfaturado no governo tucano.
A empresa alemã denunciou dentro do conceito de "delação premiada",
colaborando com as investigações para escapar de uma punição
maior.
Além da Siemens, o esquema envolveria ainda outras multinacionais,
como a Alstom (já investigada por pagar propinas a tucanos
paulistas), a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa
Mitsui
De acordo com as denúncias, o cartel dos fabricantes de
equipamentos atuou em seis licitações e o prejuízo total para o
governo paulista ainda não foi totalmente estimado. Segundo a
investigação do Cade, o conluio envolveria ainda as empresas
TTrans, Tejofran, MGE, TCBR Tecnologia, Temoinsa, Iesa e
Serveng-Civilsan. Destas, a Tejofran é fortemente ligada ao PSDB e
cresceu exponencialmente nos governos de Mario Covas.
Paciência do povo com a corrupção no governo Alckmin está
chegando ao fim
Pego em mais essa saia justa, o
governador tucano disse que vai "conduzir uma investigação
própria". Investigação própria uma ova. O caso é para uma
mega-operação da Polícia Federal e para o Ministério Público tirar
o traseiro dos gabinetes refrigerados e parar de blindar tucanos,
afinal a derrubada da PEC 37 serviu para quê?
Essa investigação do CADE já é desdobramento de denúncias de
fevereiro de 2011, conforme o vídeo abaixo.
Cadê a "investigação própria" do Alckmin de
2011?
A resposta é uma enorme operação abafa para acabar em pizza. O
governo Alckmin usou seu rolo compressor na Assembléia Legislativa
para impedir uma CPI pedida pela oposição.
Agora que o povo foi às ruas reclamando do transporte urbano, a CPI
da corrupção no Metrô e CPTM tem que ser desengavetada na
Assembléia Legislativa, convocando o governador para explicar qual
foi o resultado da "investigação própria" desde o escândalo da
Alstom, muito parecido com este, estourado há 5 anos atrás.
No TCE-SP, raposas tomam conta do galinheiro
No escândalo Alstom, contas bancárias na Suíça atribuídas como
sendo do ex-deputado tucano Robson Marinho foram bloqueadas. Até
hoje Robson Marinho continua como conselheiro e vice-presidente do
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, órgão responsável por
fiscalizar e aprovar as contas do governador, inclusive no
metrô.
Isso já é escárnio. Não se pede linchamento, nem condenação sem
direito à defesa. Mas nada justifica ele permanecer num cargo
destes, enquanto responde à denúncias que são totalmente
incompatíveis com o exercício do cargo.
Com informações do BLOG Amigos do Presidente Lula
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