A CUT e outras sete centrais sindicais
realizarão, no dia 6 de agosto, atos contra a terceirização nas
portas das federações patronais em todas as capitais do Brasil e
também nas confederações de empresários (CNI, CNC, CNC), em
Brasília. O objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta
da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4330, que amplia a
terceirização da mão de obra, precarizando ainda mais as relações e
as condições de trabalho.
Os atos foram marcados para este dia porque, no dia 5, terminam as
negociações da Mesa Quadripartite, que reúne trabalhadores,
empresários, governo e deputados federais, que está discutindo
alterações no texto do PL da terceirização. Na mesa, a bancada dos
trabalhadores está tentando alterar o texto para proteger os
direitos dos trabalhadores, mas há muita resistência da bancada
patronal.
Durante
reunião realizada na sexta-feira, dia 12, também foi acordado
entre todos os dirigentes dar um prazo ao governo e ao Congresso
para atender as reivindicações ou abrir um processo de negociação.
Caso isso não aconteça, decidiram marcar uma paralisação nacional
no dia 30 de agosto.
11 de julho - Dia Nacional de Lutas
A CUT e outras sete centrais sindicais se reuniram na sexta-feira,
dia 12, em São Paulo, para avaliar o Dia Nacional de Mobilizações e
definir os próximos passos. Foi consenso entre todos os
sindicalistas que as manifestações do dia 11 foram um sucesso, com
mobilizações nos 27 estados do País e em centenas de cidades do
interior, o que contribuiu para reafirmar e dar mais visibilidade à
pauta da classe trabalhadora. Além disso, os atos deram ao
movimento sindical mais condições de negociar com o governo e o
Congresso Nacional, onde todos os projetos de interesse dos
trabalhadores são engavetados.
A entrada da classe trabalhadora, de forma organizada, na luta por
melhores condições de vida, deu ao movimento sindical mais
condições de pressionar o parlamento e o governo e conquistar itens
da pauta de reivindicações entregue em março.
“Ficou claro para o Congresso Nacional e para o governo que é
preciso atender à nossa pauta", disse o presidente da CUT, Vagner
Freitas, que falou sobre o poder que a unidade das centrais
representa e sobre o calendário de mobilizações definido e aprovado
na reunião dos sindicalistas.
“As centrais sindicais têm unidade na defesa da classe
trabalhadora. E pela conquista dos itens da pauta de reivindicações
que entregamos para o governo e para o Congresso, vamos até o fim”,
concluiu o dirigente.
Os principais itens da pauta são o fim da terceirização, redução de
jornada para 40 horas semanais sem redução de salário, 10% do PIB
para educação, 10% do orçamento para a saúde o fim do fator
previdenciário, fórmula matemática criada pela equipe econômica do
ex-presidente FHC, que reduz o valor das aposentadorias. O fator é
calculado levando-se em consideração a idade, a expectativa de
sobrevida (que vem aumentando nos últimos anos) e o tempo de
contribuição do segurado.
Com informações da CUT Nacional
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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