O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
discursou na segunda-feira, dia 1º de julho, pela segunda vez
durante o encontro de alto nível sobre segurança alimentar que está
sendo promovido em Adis Abeba pelo Instituto Lula, Organização das
Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pela União
Africana.
Lula enfatizou novamente a necessidade de incluir os pobres no
orçamento públicos dos países. “As pessoas que estão com fome
muitas vezes não estão organizadas, não fazem parte de sindicatos,
não possuem força para fazer uma passeata e não tem sequer como
dizer que estão com fome. Se o Estado não cuidar dessas pessoas, o
orçamento será todo direcionado a setores da sociedade que estão
organizados. Por isso, o governo precisa colocar no orçamento a
parte destinada aos pobres. Se isso não for feito, o problema da
fome não será resolvido nem hoje, nem em 2025 e nem nunca”.
Lula falou para uma plateia formada por quinze chefes de estado de
países africanos, ex-presidentes e ex-primeiros ministros,
ministros, acadêmicos e membros da sociedade civil africanos e
internacionais. Ao lado do ex-presidente estavam o
primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, a presidenta da
União Africana, Dlamini-Zuma, e o diretor geral da FAO, José
Graziano.
No início do seu segundo discurso no evento, Lula presenteou o
presidente da Etiópia com uma camisa da seleção brasileira. “Eu
fiquei até 3 horas da manhã vendo o jogo, e estou muito feliz
porque o Brasil voltou a jogar bem.” O ex-presidente também
presenteou a presidenta da União Africana com o uniforme.
Lula agradeceu também o apoio dos países africanos nas eleições de
José Graziano, como diretor-geral da FAO e de Roberto Azevedo, como
diretor-geral da Organização Mundial do Comércio.
Os chefes de estado e anfitriões do evento participarão de uma
sessão de discussões para elaboração de uma declaração e um plano
de ação com metas e estratégias concretas para erradicar a fome na
África até 2025.
O compromisso dos chefes de estado e da sociedade civil africana é
importante porque existe um consenso crescente de que, para
erradicar a fome, é necessário um forte compromisso político.
Conforme disse Lula em suas palavras finais: “Ninguém poderá fazer
mais pela África do que os africanos”.
Com informções do Instituto
Lula
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