Compromisso, eficiência e agilidade. Essas
foram as três palavras utilizadas pela presidenta Dilma Rousseff ao
falar sobre o tom da reunião que realizada na segunda-feira, dia 1º
de junho, na Granja do Torto, residência oficial da Presidência,
com 37 ministros do seu governo, além dos presidentes da Câmara e
do Senado. O objetivo do encontro foi discutir a execução dos cinco
pactos previstos oito dias atrás pelo Executivo para acelerar os
projetos de desenvolvimento e melhoria dos serviços públicos no
país, solicitados durante os protestos observados nas últimas
semanas.
Numa atitude que surpreendeu sua própria equipe e os jornalistas –
que aguardavam a presença de um interlocutor para falar sobre o
resultado da reunião – a presidenta Dilma fez questão de explicar
pessoalmente o teor das propostas. Disse que encaminha nesta
terça-feira, dia 2, uma mensagem ao Congresso Nacional pedindo a
reforma política e sugerindo a convocação de um plebiscito e deixou
claro que a comunicação do governo com a população precisa mudar,
depois das manifestações e do clamor da população.
“Eu acredito que essa questão do pacto e das ruas tem de tornar
qualquer dirigente politico e qualquer governante mais acessível à
discussão. Vocês vão me ver muito mais discutindo com vocês. E
também sendo entrevistada, daqui para frente”, assegurou.
A presidenta também demonstrou preocupação com o cenário econômico
mundial e seus reflexos no Brasil e destacou a importância deste
empenho ser feito em paralelo com o esforço para que seja mantida a
estabilidade da economia no país.
Além do tom de cobrança aos ministros e de maior comunicação com a
população por meio da imprensa, outro sinal de que o governo está
mudando seu formato de administração foi o caráter da reunião em
si. Desde que assumiu, em 2011, esta foi a terceira vez que a
presidenta Dilma se reuniu com todo o seu ministério. Estiveram
ausentes, apenas, os ministros das Relações Exteriores, Antonio
Patriota, e da Cultura, Marta Suplicy, porque se encontram fora do
país.
Dilma Rousseff afirmou que seu governo passará a dar prioridade a
projetos voltados para áreas essenciais como transporte e educação
e que todo o Executivo terá de trabalhar com mais celeridade.
Deixou claro, ainda, que pediu, principalmente, aos ministros de
Minas e Energia, Cidades, Transportes e da Secretaria Nacional de
Portos para que adiantem a execução dos programas de mobilidade
urbana que estejam atrasados e os previstos para este segundo
semestre, como concessões de rodovias, licitações de petróleo,
distribuição de royalties e reformas de aeroportos.
Processo de aceleração
“Estamos num processo de aceleração. Não falo do PAC e sim de um
processo, mesmo, de aceleração prática desses projetos”, enfatizou.
A presidenta, que não quis comentar o resultado das pesquisas,
divulgado no final de semana, cujos resultados mostraram redução da
sua popularidade, disse que a iniciativa deflagrada nos últimos
dias reflete o que pede a população.
Quanto ao fato de as medidas incluídas nos cinco pactos por ela
anunciados representarem mais gastos para a viabilização dos
projetos em curso, diante de um cenário econômico mundial que
sugere a redução de custos, destacou que esse é um dilema observado
em todas as administrações públicas, não apenas na dela. “Você tem
que fazer o melhor possível com o dinheiro do orçamento que dispõe
e agora temos esse desafio”, acentuou.
Outro recado passado por Dilma Rousseff foi o de que a celeridade a
ser dada às obras que ainda não foram concluídas e estão sendo
cobradas pela população não vai interferir na redução de gasto
social no país. “As pessoas fiquem tranquilas que não há hipótese
da gente reduzir qualquer gasto social. Não esperem isso de mim,
porque gastos com programas como o Bolsa Família, por exemplo,
jamais serão reduzidos no meu governo”, frisou.
A declaração de Dilma em relação a esse tema especificamente tocou
de forma implícita nas críticas feitas nos últimos dias por
parlamentares da oposição sobre a possibilidade de o governo vir a
reduzir valores orçamentários em programas que estão sendo pouco
executados, como uma forma de “maquiagem” para a população. “Não
farei demagogia”, assegurou
Com informações da Rede Brasil
Atual
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