O Portal da
CNTT/CUT divulga a seguir a opinião de uma internauta, publicada
pela CUT, sobre a demanda da frota de ônibus que não atende
adequadamente a população. Confira as
seguir:
O aumento da tarifa do transporte coletivo na cidade de São Paulo
nos últimos oito anos acompanhou um ritmo intenso de diminuição da
frota e aumento do número de passageiros. Os dados a seguir, da
Secretaria de Transportes da cidade e compilados por reportagem do
portal R7 mostram que é mais gente pagando mais, por uma qualidade
cada vez menor.
De 2004 a 2012, o valor arrecadado com o pagamento da tarifa passou
de R$ 3,3 bilhões – valor já corrigido pela inflação do período –
para R$ 4,5 bilhões. Isso significa um aumento real de 30%.
No ano de 2004, 1,6 bilhão de passageiros giraram as catracas do
coletivo. Esse número disparou nos anos seguintes, em especial,
após a adoção do bilhete único, que permitiu integração gratuita
por determinado período. Em 2012, o número de passageiros bateu os
2,9 bilhões.
Desta forma, os ônibus passaram a transportar cerca de 80% mais
usuários em 2012 que em 2004, à medida que hoje são 13,9 mil
coletivos, ante 14,1 mil em 2004.
A discrepância entre os dados do transporte público que parecem
acompanhar leis de oferta e procura do mercado, anulam qualquer
argumento. Ainda assim, mesmo se a qualidade estivesse perto do que
se espera, o trabalhador ainda pagaria mais de 30% do salário
mínimo com transporte público por passagem de ida e volta.
O argumento de que o reajuste de R$ 0,20 é baixo (6,7%), por conta
da inflação do período em que não ocorreu reajuste que foi de 15%,
também não é verdadeiro. O preço da tarifa superou em 60% a
inflação nos últimos 18 anos. A tarifa é a mais cara entre as
capitais do Brasil.
Além das maiores tarifas do país, a passagem de ônibus em São Paulo
é bem maior que em outras grandes capitais do mundo, como Buenos
Aires, por exemplo. Lá, o metrô custa em pesos o equivalente a R$
1,00 no metrô e R$ 0,50 no ônibus, conforme demonstrou em nota a
União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES).
INSATISFAÇÃO
Não é à toa que, em meio a mobilizações gigantescas na cidade pela
redução da tarifa que passou de R$ 3,00 para R$ 3,20, pesquisas
apontam recordes de insatisfação.
Pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que insatisfação já é
maior que em 26 anos de pesquisa, com 55% dos entrevistados
considerando o transporte público ruim ou péssimo.
A mais emblemática delas foi a enquete realizada pela Bandeirantes
na última quinta-feira, durante o programa Brasil Urgente.
Indagados se eram a favor dos protestos com “baderna”, mais de 2300
espectadores responderam que “sim”, enquanto que o “não” teve cerca
de 1000 votos. A tentativa do apresentador José Luiz Datena de
mudar de lado durante o programa reflete bem como está se portando
a direita com relação aos protestos.
Com informaçõe da CUT Nacional
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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