Na próxima semana, a Câmara dos Deputados
poderá iniciar a análise o projeto de lei da Câmara (PLC 310/09),
antigo PL 1927/03, que institui o Regime Especial de Incentivo para
o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros
(Reitup). A informação é do deputado Weliton Prado (PT-MG), que
participou na quarta-feira (19) de reunião da Comissão de Assuntos
Econômicos (CAE) do Senado.
Segundo o parlamentar, o Senado se comprometeu a votar o PLC até a
próxima terça-feira, dia 25, quando a proposta poderá ser
devolvida à Câmara. Weliton Prado já solicitou ao presidente da
Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), prioridade na
instituição da Comissão especial que vai analisar o projeto, para
que os líderes indiquem rapidamente os membros da comissão.
Segundo o petista, a proposta não precisa ser votada pelo Plenário.
“Queremos aprová-la o mais rapidamente possível, pois o projeto
determina redução automática das tarifas. A proposta define um
convênio entre as cidades e o governo federal para a desoneração de
impostos e insumos com o objetivo de reduzir o valor da passagem do
transporte público cobrado do usuário. Mas os municípios e os
estados terão que aderir ao convênio”, explica.
A reunião contou ainda com as presenças do presidente da Comissão,
do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, que preside a Frente
Nacional de Prefeitos, e do relator do projeto, o senador Lindbergh
Farias (PT-RJ).
Pressão popular
O deputado Weliton Prado afirma que poderá ser a primeira
vitória no Congresso Nacional do movimento popular que acontece nas
ruas em todo o Brasil. Segundo ele, nem os prefeitos nem os
governadores abrem mão de suas receitas para fazer as desonerações.
“Após dez anos de tramitação, enfim, poderemos ver o projeto
aprovado. Isso, graças à mobilização do povo nas ruas. O projeto
possibilita zerar as alíquotas da CIDE e do ICMS sobre o diesel,
além de outros impostos”, afirmou.
Para o deputado, a medida é uma forma certa de se reduzir o alto
preço do transporte. “É uma decisão que provoca impacto direto na
vida do cidadão. A passagem é um dos itens que mais pesam no
orçamento. As pessoas precisam usar o ônibus ou o metrô para
trabalhar e para estudar e não têm alternativa a não ser pagar as
passagens. Mas, os valores são altos e não há clareza sobre as
planilhas de custos que determinam os reajustes”, afirmou
Prado.
Projeto
A proposta prevê a redução ou isenção de tributos sobre o
óleo diesel, chassis, carrocerias, veículos, pneus e câmaras de ar.
Além disso, prevê a implantação de bilhete único ou do sistema de
transporte integrado. Essa desoneração fiscal seria para as
empresas prestadoras dos serviços de transporte público de
passageiros por meio de ônibus, micro-ônibus, metrô, trem
metropolitano e trólebus. Um conselho de transportes, com a
participação da sociedade civil, também deverá ser
instalado.
Com informações da Câmara dos
Deputados
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