Em Oslo, na Noruega, o ministro das
Relações Exteriores, Antonio Patriota, detalhou na terça-feira, dia
18, o papel do Brasil como mediador de conflitos no mundo. Patriota
destacou os esforços em defesa do diálogo e da diplomacia como
instrumentos para dirimir impasses. O chanceler ressaltou que o
Brasil serve ainda como referência internacional pela atuação em
favor da inclusão social e em defesa do desenvolvimento
sustentável, da segurança alimentar e, sobretudo, da capacidade de
escutar outros países.
O chanceler está na Noruega para participar do fórum internacional,
promovido pelo Norwegian Peacebuilding Resource Centre (Noref) e
por um grupo de pesquisadores independentes chamado de Prio.
Bem-humorada, a moderadora do fórum, editora internacional da BBC
World, Lyse Doucet, disse que o Brasil atualmente é conhecido por
três “s”: sun (sol), samba e soccer (futebol). Segundo ela, agora
deve ser acrescentado mais um “s”: o de solucionador de problemas.
Doucet perguntou a Patriota como o Brasil pode ser mediador
mundial.
O chanceler respondeu que o Brasil é um dos 12 países do mundo a
ter relações universais, pois mantém relações diplomáticas com os
outros 192 membros das Nações Unidas e mais a Palestina. Ele
ressaltou que o Brasil dispõe de mais embaixadas na África do que o
Reino Unido. Lembrou que o país é uma das dez maiores economias do
mundo e atua ativamente em vários blocos, inclusive no G20, na
União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e no Brics (Brasil, Rússia,
Índia e África do Sul).
Patriota é convidado de honra do fórum. Também participa das
discussões o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) e
da Liga Árabe à Síria, Lakdar Brahimi. O chanceler brasileiro
e Brahimi devem ter uma reunião hoje (19). O ministro faz a
palestra intitulada O Conselho de Segurança das Nações Unidas: Um
Momento para o Multilateralismo, a Diplomacia e a Reforma.
Nas suas apresentações, Patriota costuma defender a urgência da
reforma do Conselho de Segurança da ONU. Criado após a 2ª Guerra
Mundial, nos anos 1940, o órgão reproduz a estrutura daquela época.
Para o chanceler, é fundamental ampliar o número de assentos
permanentes e rotativos na entidade.
Atualmente, o Conselho de Segurança é formado por 15 países, dos
quais cinco são membros permanentes – os Estados Unidos, o Reino
Unido, a França, Rússia e China - e dez são membros rotativos.
Nesse caso, o tempo de duração é dois anos e depois são
substituídos. A defesa por uma reforma do órgão faz parte da
política externa brasileira. Em seus discursos, a presidenta Dilma
Rousseff argumenta que o formato atual do conselho não
reflete o mundo contemporâneo nem as forças políticas.
Porém, a reforma do Conselho de Segurança esbarra em questões de
políticas regionais e, por isso, a dificuldade de negociar um
acordo em busca de consenso. Nas Américas, por exemplo, existiria
apenas mais uma vaga. A disputa envolve o Brasil, a Argentina e o
México que querem garantir espaço como membro titular do
órgão.
Com
informações da Agência Brasil
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