A Comissão de Seguridade Social e Família
aprovou, na quarta-feira, dia 29 de maio, uma proposta que obriga
os planos privados de saúde a cobrir despesas com medicamentos de
uso oral contra o câncer, incluindo remédios para o controle de
efeitos adversos relacionados ao tratamento. O texto aprovado
também inclui a cobertura de procedimentos radioterápicos para
tratamento de câncer e hemoterapia, desde que estejam relacionados
à continuidade da assistência prestada por meio de internação
hospitalar. As medidas estão previstas no Projeto de Lei (PL)
3998/12, do Senado, que altera a Lei dos Planos de Saúde
(9.656/98). Relatora na comissão, a deputada Jandira Feghali
(PCdoB-RJ) recomendou a aprovação do texto na forma do substitutivo
proposto pela Comissão Defesa do Consumidor (CDC), que substituiu o
termo “quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral” por
“tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral”. Os
medicamentos antineoplásicos são usados para inibir ou evitar a
disseminação de tumores malignos (câncer).
Fracionamento por ciclo
A deputada, no entanto, apresentou emenda para permitir o
fracionamento por ciclo desses medicamentos, de acordo com a
prescrição médica. Ela explica que a emenda se justifica pelo fato
de o tratamento do câncer quase sempre combinar mais de uma etapa,
como cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula
óssea. “Essa emenda permite disponibilizar o quantitativo
necessário para cada ciclo de tratamento, após o qual serão
analisadas a toxidade e a tolerância do paciente ao medicamento
receitado”, argumentou. Ainda segundo a emenda, os medicamentos
serão oferecidos diretamente ao paciente. “Assim, garante-se o
atendimento das necessidades medicamentosas de forma objetiva pela
rede própria, credenciada, contratada ou referenciada, evitando a
antecipação de recursos pessoais do paciente e possibilitando o
tratamento no tempo indicado”, completou. Autora da proposta, a
senadora Ana Amélia (PP-RS) explicou que atualmente cerca de 40%
dos tratamentos oncológicos empregam medicamentos de uso
domiciliar, em substituição ao regime de internação hospitalar ou
ambulatorial. Segundo ela, daqui a 15 anos, 80% dos tratamentos
oncológicos serão feitos na casa do paciente, com medicamentos de
uso oral.
Com informações da
Câmara dos Deputados
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