Mais de 500
pessoas assinaram o projeto de Lei da Mídia Democrática na
quarta-feira, 5 de junho, na Assembleia da CUT/DF. No encontro
deliberativo, a democratização da comunicação foi aprovada como um
dos itens da Plataforma de Lutas da Classe Trabalhadora de todo o
Distrito Federal e dos municípios da região.
Para Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional, a liberdade de
expressão para todos, e não somente para alguns, é fundamental para
o exercício da democracia no país: “Nós não podemos ter uma mídia a
serviço da classe dominante e contra os trabalhadores, fazendo a
manipulação de opinião e falando que isso é democracia”, disse,
ressaltando que, no Brasil, apenas seis famílias detêm o controle
dos meios de comunicação. “Nós não conseguimos expressar nossa
opinião. Nem o movimento social, sindical, comunitário, das
mulheres. A sociedade não pode falar. A mídia nacional amordaça a
sociedade por que ela estabelece parâmetros que ela mesma construiu
sem falar conosco”, completou. A CUT nacional e suas representações
locais aderiram à campanha “Para Expressar a Liberdade”. No dia do
trabalhador, a entidade realizou uma mobilização nacional para
recolher assinaturas para o projeto de Lei.
Twitter
Na internet, a hashtag #querofalartb ficou entre as mais postadas.
No Distrito Federal, a CUT integra o comitê local da campanha, e
realizou a divulgação do projeto de Lei na Assembleia. “Ao
democratizar a comunicação podemos colocar um ponto de vista que é
diferente do ponto de vista da elite. É o ponto de vista da classe
trabalhadora, da maioria da população. A democratização vai
garantir que a realidade seja mostrada em nosso país”, explicou
Rodrigo Britto, presidente da entidade no DF. O Projeto de Lei da
Mídia Democrática, uma proposta de regulamentação dos artigos da
Constituição Federal que tratam de Rádio e Televisão no país, e a
campanha “Para Expressar a Liberdade” foram apresentados por Gésio
Passos, do Coletivo Intervozes e do Comitê da Campanha no DF.
Para ele, não existe pluralidade, diversidade de vozes e acesso aos
meios de comunicação. “O projeto de lei de iniciativa popular une o
movimento social, do campo e da cidade, para transformar a
comunicação brasileira. Queremos uma lei que garanta o direito do
trabalhador de falar e ser ouvido, por isso é preciso garantir a
liberdade de expressão para todos os trabalhadores e não só para os
empresários, donos da mídia brasileira”, completou Passos. A
assembleia reuniu centenas de trabalhadores e militantes dos
movimentos sociais e sindicais no centro de Brasília, Setor
Bancário Sul. Entre as pautas aprovadas, estão a luta por reforma
agrária, a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução
de salário, o fim do fator previdenciário, a negociação coletiva no
setor público e o direcionamento de 10% do PIB para a Educação,
entre outros.
A CNTT/CUT também apoia esta importante Campanha.
Acesse o abaixo-assinado no Portal da
Confederação.
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