O presidente da Federação Nacional dos
Portuários (FNP), Eduardo Guterra, disse que o texto da Lei
dos Portos (12.815), sancionada na quarta-feira, dia 5, pela
presidenta Dilma Rousseff, mantém todas as alterações negociadas
entre o governo e os trabalhadores. O texto aprovado no Palácio do
Planalto manteve a Guarda Portuária, a atividade não era mencionada
na Medida Provisória 595/12 que deu origem a Lei dos Portos. Para
Guterra, vários pontos relativos aos direitos da categoria ainda
poderão ser aperfeiçoados durante a regulamentação da lei que deve
ocorrer nos próximos quinze dias.
Durante entrevista coletiva na qual anunciou os vetos à Lei dos
Portos, a ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann, disse que
os trabalhadores serão ouvidos sobre a lei e seus desdobramentos.
“A parte relativa à regulamentação que afete os direitos dos
trabalhadores será feita de forma separada. Temos o compromisso de
ouvi-los, através, de uma comissão especial da Secretaria de
Portos, Ministério do Trabalho e da Previdência para que possamos
fazer a regulamentação dos pontos que foram acordados” afirmou a
ministra.
Há uma reunião marcada no Palácio do Planalto com a participação de
representantes da categoria, no próximo dia 13, para discutir as
questões relacionadas à organização do trabalho portuário que não
foram normatizadas.
Os trabalhadores já conseguiram a não privatização da administração
portuária, a proibição da contratação de mão de obra temporária, a
representação dos trabalhadores dos portos pelos sindicatos
portuários, a manutenção do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), o
reconhecimento de diversas atividades portuárias, a paridade entre
trabalhadores e empresários no Conselho de Autoridade Portuária
(CAP), entre outras conquistas.
Mudanças trazidas pela MP dos Portos publicada em dezembro do ano
passado trouxeram insatisfação para os trabalhadores. Muitos
direitos já garantidos na Lei 8.630/93, não constavam no texto da
MP que revogou esse marco regulatório.
Após protestos dos trabalhadores que culminou em paralisação em
todos os portos do país no último dia 22 de fevereiro, o governo
federal abriu negociação com representantes das federações
portuárias, centrais sindicais e sindicatos. Em março deste ano, o
governo fechou acordo com trabalhadores que resgatou direitos
reconhecidos na Lei 8.630/93, além de ampliar algumas
garantias.
”Com a unificação dos portuários conquistamos condições
dignas de trabalho e a não privatização da gestão portuária”,
destacou Guterra.
Com
informações de Adriana de Araújo, assessora de comunicação da
FNP
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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