Na
quarta-feira, dia 08 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF)
iniciou o julgamento da Ação de Defasagem Tarifária no processo
movido pela antiga Varig, que pleiteia a indenização pelos
prejuízos sofridos pela Companhia aérea à época dos planos
econômicos que visavam a estabilização inflacionária e congelaram
as tarifas no País.
Após as sustentações orais, onde os advogados falaram aos
Ministros, o Presidente do Tribunal, Ministro Joaquím Barbosa,
suspendeu a sessão.
Depois de mais de uma hora de recesso, a relatora do processo,
Ministra Carmén Lúcia, proferiu seu voto rejeitando o recurso da
União e do Ministério Público, obrigando o pagamento da indenização
dos prejuízos sofridos pela Varig.
Cerca de 90 idosos participantes do Aerus viajaram a Brasília para
acompanhar o julgamento e durante o voto da relatora realizaram uma
corrente de orações.
Conforme os dirigentes do Sindicato Nacional dos Aeronautas que
estavam presentes no julgamento, o voto da ministra Carmén Lúcia,
além de consistente tecnicamente foi atento à questão social que
envolve os participantes do Aerus e os trabalhadores da ativa.
Os créditos resultantes dessa ação tem como principal destinatário
o Instituto Aerus. Quando a Varig, em 2003, refinanciou a dívida
com o Fundo, ofereceu como garantia os créditos resultantes desse
processo.
A indenização deve pagar, também, as verbas trabalhistas, limitado
em 150 salários, para os trabalhadores que estavam na ativa quando
a Varig faliu.
Para os representantes dos trabalhadores, o pedido de vista do
Presidente do STF pode significar alguma gestão para construir um
acordo com o Governo. Apesar do desânimo com o adiamento da
definição, os participantes do Fundo saíram esperançosos com uma
solução breve, até pela manifestação do Ministro Marco Aurélio, que
pediu rapidez para a retomada do julgamento.
Os assistidos ainda aguardam o julgamento pelo Presidente do STF da
SL. 127, que restaura a antecipação da tutela quanto ao pagamento
mensal dos benefícios.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas, a Fentac/CUT e os sindicatos
cutistas de aeroviários, seguirão em Brasília gestionando junto ao
Governo e ao Judiciário a solução do caso
Aerus.
CNTT com informações do Sindicato dos Rodoviários de
Sorocaba.
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