A falta de
vontade política dos governos estadual e municipais, que recebem as
políticas públicas de combate ao racismo e pela igualdade racial e
as ações afirmativas promovidas pelo governo federal, provoca um
atraso na reparação histórica devida ao povo negro no Brasil.
“O governo estadual de São Paulo e o governo municipal que está
terminando na Capital têm o mesmo encaminhamento em relação aos
mais pobres e menos favorecidos. A população pobre, negra e carente
não tem visibilidade”, aponta Rosana Aparecida da Silva, secretária
de Combate ao Racismo da CUT São Paulo.
Boicote do governo paulista
Também não há políticas públicas por parte do governo paulista do
PSDB, que boicota as iniciativas federais. “O governo estadual
ignora a lei 10.639/03, que obriga a abordagem da história e
cultura africana e afro-brasileira no ensino público”, acrescenta
Ramatis Jacino, presidente do Instituto Interamericano Sindical
para a Igualdade Racial (Inspir). O reconhecimento de terras e
comunidades quilombolas está parado e há, ainda, a política de
extermínio da juventude negra adotada pela Polícia Militar
paulista, denuncia o presidente do Inspir.
Representantes do movimento negro têm se mobilizado na tentativa de
cobrar ações efetivas por parte do governo estadual. Porém, as
lideranças não são recebidas nas tentativas de diálogo e, nas
manifestações e atos públicos, os movimentos sociais são
simplesmente criminalizados pelo PSDB, relata Jacino.
Na avaliação de Rosana, as políticas públicas do governo estadual
são apenas para criar estatísticas, para obter uma verba que acaba
sendo desviada para outro tipo de ação. “Não existe educação de
qualidade para as crianças e jovens. Em quase 20 anos do PSDB
governando São Paulo é possível acompanhar como o ranking da
educação caiu. Com a progressão continuada, temos crianças chegando
na 8ª série do ensino fundamental que não sabem ler e escrever
corretamente”, ressalta a dirigente. E completa: “Quando o povo não
tem acesso à educação, não questiona as políticas públicas do
governo e vira massa de manobra. É essa a linha do governo tucano”,
afirma a secretária da CUT São Paulo.
Com
informações da CUT/SP
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