Cerca de três em cada mil pessoas
em todo o mundo são vítimas de trabalho forçado, segundo estudo da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado
sexta-feira,1. O número total de pessoas presas em empregos que
lhes foram impostos por meio de coação ou de engano chega a 20,9
milhões. Nessas situações também podem ser incluídos o tráfico de
seres humanos ou práticas análogas à escravidão.
“O tráfico de seres humanos também
pode ser considerado trabalho forçado e, assim, essa estimativa
capta o tráfico de seres humanos para exploração laboral e sexual
ou o que alguns chamam de escravidão moderna”, diz o
estudo.
De acordo com o levantamento,
mulheres e meninas representam 55% (11,4 milhões) do total de
trabalhadores forçados, enquanto homens e meninos representam 9,5
milhões (45%). Além disso, os adultos são mais afetados do que as
crianças, pois 74% (15,4 milhões) das vítimas são maiores de 18
anos e 26% (5,5 milhões) estão abaixo dessa faixa
etária.
A região da Ásia e do Pacífico
apresenta o número mais alto de trabalhadores forçados no mundo,
11,7 milhões (56%). A África vem em seguida, com 3,7 milhões (18%),
e a América Latina, com 1,8 milhão de vítimas (9%). Nos países da
Europa Central e do Leste Europeu são registrados 1,6 milhão (7%)
de pessoas trabalhando de forma forçada. Nas economias
desenvolvidas e na União Europeia há 1,5 milhão (7%) de
trabalhadores forçados, enquanto no Oriente Médio, o número de
vítimas é estimado em 600 mil (3%).
O estudo
mostra ainda que 90% dos trabalhadores (18,7 milhões) são
explorados na economia privada, por indivíduos ou empresas. Desses,
4,5 milhões (22%) são vítimas de exploração sexual forçada e 14,2
milhões (68%) são forçados em atividades econômicas como
agricultura, construção civil, trabalho doméstico ou
industrial.
Além disso, 2,2 milhões (10%) são
vítimas de trabalho forçado imposto pelo Estado, como por exemplo,
nas prisões, o que viola as normas da OIT, ou imposto por forças
armadas rebeldes ou exércitos nacionais.
O
documento também apresenta a relação entre migração e trabalho
forçado. Há 9,1 milhões de vítimas (44%) que estão presas no
trabalho forçado após um processo migratório, ou seja, o
deslocamento dentro de seus países ou para o exterior. A maioria
dessas pessoas, 11,8 milhões (56%), está submetida a trabalho
forçado em seus países de origem ou residência.
Os deslocamentos entre fronteiras
estão estreitamente vinculados à exploração para fins sexuais. Em
contrapartida, a maioria dos trabalhadores forçados em atividades
econômicas e quase todos os que são vítimas de trabalho forçado
imposto pelo Estado não se afastaram de suas áreas de origem”,
mostra o estudo.
Com informações da Agência do Brasil
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