Sindicato dos Jornalistas questiona o desmonte da Rádio e TV Cultura

A reunião aberta da Alesp recebeu o presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad.


Publicação: 01/06/2012
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A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo participou na tarde de quarta-feira, 30, da reunião aberta da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, que recebeu o presidente da Fundação Padre Anchieta (gestora da Rádio e TV Cultura), João Sayad.
O motivo do encontro era obter esclarecimentos sobre o processo de desmonte pelo qual está passando a emissora pública paulista, com demissões em massa, enxugamento no quadro de funcionários em detrimento da qualidade dos programas, e baixos investimentos.
O tema mais polêmico ficou por conta da cessão de espaço na programação para o programa da TV Folha, já que a TV Cultura é uma emissora pública, financiada com recursos do contribuinte, e a Folha, um grupo privado de comunicação. 
Sayad procurou justificar o processo de "reestruturação" efetuada na sua gestão: "Tenho orgulho de ter resolvido os problemas trabalhistas da RTV Cultura", diz ele, apesar das centenas de trabalhadores que perderam seus empregos na sua gestão. O economista, que foi indicado para o cargo pelo ex-governador José Serra (PSDB) mostrou-se satisfeito com os resultados, apesar dos baixos índices de audiência. "Não acho que os funcionários devam ser contratados por concurso público como estatutários e muito menos que haja dez técnicos concursados para o conserto do ar condicionado", afirmou revelando o jeito tucano de governar.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, José Augusto Camargo (Camargo), foi o primeiro a questionar a cessão do espaço para a TV Folha na programação da TV Cultura. Lembrou que a emissora conta com grande apreço dos jornalistas por que um dos ícones da categoria, o jornalista Vladimir Herzog, foi assassinado pela ditadura militar quando exercia a função de diretor de jornalismo da emissora. "Além das demissões que ocorreram, me parece que ceder espaço para a TV Folha é inadequado. Há uma discordância de princípios quanto a isso. Quer dizer que o modelo de financiamento é com a venda de serviços? Afinal, qual o modelo que a TV Cultura quer representar?”, questionou o presidente.
Além de Camargo, estiveram presentes no ato as diretoras do Sindicato Telé Cardim e Ivani Sessa. O evento, presidido pelo deputado Simão Pedro (PT/SP), teve participação dos deputados João Paulo Rillo (PT), Beto Tricoli (PV), Carlos Giannazi (Psol), Sebastião Santos (PRB), Edson Ferrarini (PTB) e a deputada Leci Brandão (PC do B). Presença de diversas entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Intervozes, Centro de Estudos Barão de Itararé e Sindicato dos Radialistas, além de diversas representações de entidades ligadas aos meios de comunicação.
 

Com informações do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo 



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