O
Brasil tem as melhores condições para crescimento e as maiores
perspectivas de aumento de renda per capita entre todos os Brics.
Isso é o que mostra o Índice de Condições de Crescimento (tradução
livre de Growth Environment Score, ou GES, na sigla em inglês),
criado por Jim O’Neill, o economista da Goldman Sachs que cunhou o
termo Brics em 2001.
No ranking do índice, o Brasil vem em primeiro lugar, seguido de
China, Rússia e Índia. “O Brasil vai se manter na liderança de
condições de crescimento e continuará à frente da China”, disse
O’Neill. “Acreditamos que a renda per capita do País (atualmente em
cerca de US$ 13 mil) possa dobrar nos próximos
10 a
15 anos, aproximando-se do nível de algumas nações
europeias.”
Mas o economista, que hoje é presidente do conselho da Goldman
Sachs Administração de Ativos, faz uma advertência: o “excesso de
popularidade” do Brasil é uma ameaça. “O Brasil é popular demais,
especialmente sua moeda”, diz.
Para O’Neill, será “inevitável”, nos próximos anos, uma reversão da
valorização do real. “É muito raro que uma moeda desafie os
fundamentos de longo prazo como o real, que está valorizado
demais.”
Segundo ele, é importante o governo brasileiro apertar a política
fiscal para poder reduzir juros, o que diminuiria a atratividade do
real para investidores estrangeiros. Senão, pode haver uma correção
caótica da taxa de câmbio. “Quanto mais perdurar esse real
sobrevalorizado, mais fraca ficará a indústria.”
A equipe de O’Neill elabora o índice GES desde 2005, acompanhando
180 países em 13 critérios: inflação, deficit público, taxa de
investimento, abertura comercial, penetração de celulares, de
computadores, média de anos de estudo secundário, expectativa de
vida, estabilidade política, cumprimento de leis e
corrupção.
O Brasil lidera os Brics porque, em algumas das variáveis mais
difíceis - como corrupção, estabilidade política e educação-, o
País tem pontuação melhor.
O’Neill admite que a boa colocação do Brasil em corrupção e
educação pode causar surpresa. “Uma maneira de interpretar isso é
que os outros Brics são muito, muito fracos”, afirma.
Os outros Brics
A China precisa
avançar muito em tecnologia e cumprimento de leis e regras; na
Rússia, os pontos fracos são expectativa de vida, cumprimento de
leis e corrupção; na Índia, corrupção, estabilidade política,
educação e tecnologia precisam de grande melhora.
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