Aeroviários e aeronautas entrarão em greve no próximo dia 22

A categoria defende um aumento salarial de 10% e 14% sobre pisos.


Publicação: 14/12/2011
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Aeronautas e aeroviários aprovaram um indicativo de greve para o dia 22 de dezembro, em assembleias realizadas pelos sindicatos cutistas das categorias. Os trabalhadores defendem 10% de aumento salarial e 14% de aumento sobre os pisos. A proposta inicial era maior (13% e 20%, respectivamente), mas as categorias reduziram os índices para demonstrar boa vontade nas negociações. As empresas, por outro lado, não aceitam melhorar sua proposta, que prevê 3% de reajuste sobre os salários e aumento igual ao INPC sobre os pisos (equivalente a cerca de 6%).
Diante do impasse, não havendo avanços nas negociações, os sindicatos e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) mobiliza os trabalhadores para dar início a greve no próximo dia 22. "Não podemos aceitar um reajuste menor do que a inflação, porque isso significaria que os trabalhadores ganhariam menos em 2012 do que recebem hoje. Também não abrimos mão do aumento real dos salários. As empresas aumentaram as passagens em cerca de 56% nos últimos meses e o que estamos reivindicando é menos do que 3% desse aumento nas tarifas. Portanto, é justo e viável para as companhias", diz Celso Klafke, presidente da Fentac/CUT e do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre.
A iminência de uma greve nas vésperas das festas de fim de ano também incomoda os trabalhadores, mas todos os esforços foram envidados pelos sindicatos para evitar que essa situação se repetisse. "Encaminhamos nossa proposta para o sindicato patronal com duas semanas de antecedência, em 15 de setembro, para que tivéssemos a renovação da convenção coletiva concluída na data-base, em 1º de dezembro. As empresas, no entanto, levaram quase 50 dias para apresentar sua contraproposta e não aceitam negociar nada diferente disso. É essa intransigência que está levando à greve. Não é o que nós queríamos, mas precisamos renovar a convenção e não podemos aceitar esse índice, que prejudica demais os aeronautas e aeroviários", explica Gelson Fochesato, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
"Como vai ser o Natal dos trabalhadores das companhias aéreas, completamente sobrecarregados, com diversos direitos desrespeitados, sofrendo constantemente assédio moral e risco de vida por negligência das empresas? Como vai ser o ano novo sem a renovação da convenção coletiva, mais uma vez, pela total falta de respeito das companhias com seus funcionários? É papel dos sindicatos defenderem os trabalhadores e é por isso que estamos tentando de todas as formas fazer com que as empresas avancem essa negociação, oportunizando condições dignas de trabalho e um salário decente. Precisamos lutar por isso e contamos com a compreensão dos passageiros e da sociedade brasileira, que também é trabalhadora, como nós", ressalta Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários.
Caso as negociações avancem antes do dia 22, as categorias realizarão novas assembleias para avaliar a proposta.

 



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