O investimento do Sistema Único de Saúde na prevenção e na
ampliação da testagem e do acesso ao tratamento antirretroviral,
além da capacitação dos profissionais de saúde, mantém sob controle
a epidemia de AIDS no Brasil. De acordo com o Boletim
Epidemiológico AIDS/DST 2011, divulgado na segunda-feira, 28, pelo
Ministério da Saúde, a prevalência (estimativa de pessoas
infectadas pelo HIV) da doença permanece estável em cerca de 0,6%
da população, enquanto a incidência (novos casos notificados) teve
leve redução de 18.8/100 mil habitantes em 2009 para 17,9/100 mil
habitantes em 2010. “Estamos investindo na expansão da testagem
rápida para garantir que o diagnóstico seja o mais breve possível,
com ações do Fique Sabendo. Quanto mais cedo o vírus é descoberto,
mais cedo tem início o tratamento, proporcionando qualidade de vida
para quem vive com a doença”, destaca o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha.
Em alguns grupos, o avanço no combate à epidemia é mais marcante.
Entre os menores de cinco anos de idade, casos relacionados à
transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê durante a
gravidez, o parto ou pelo leite materno, a taxa de incidência
(número de casos por 100 mil habitantes), caiu 41% de 1998 a
2010.
Em relação à taxa de mortalidade, o Boletim também sinaliza queda.
Em 12 anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a cada 100
mil pessoas. A queda foi de 17%.
Atenção
O boletim, no entanto, chama a atenção para públicos específicos,
que têm tido comportamento diverso e ampliado o número de
casos. Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos
na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays na mesma faixa
houve aumento de 10,1%. No ano passado, para cada 16 homossexuais
dessa faixa etária vivendo com AIDS, havia 10 heterossexuais. Essa
relação, em 1998, era de 12 para 10.
Na população de 15 a 24 anos, entre 1980 e 2011, foram
diagnosticados 66.698 casos de AIDS, sendo 38.045 no sexo masculino
(57%) e 28.648 no sexo feminino (43%). O total equivale a 11% do
total de casos da doença notificados no Brasil desde o início da
epidemia entre jovens. O quadro levou o Ministério da Saúde a
priorizar este público na campanha do Dia Mundial de Luta Contra a
AIDS, que acontece em 1º de dezembro.
A campanha do Dia Mundial deste ano, por meio do slogan “A AIDS não
tem preconceito. Previna-se”, reforça a necessidade de se
discutirem questões relacionadas à vulnerabilidade à AIDS entre
jovens gays de 15 a 24 anos e entre pessoas vivendo com HIV/AIDS.
Também busca uma sociedade mais solidária, sem preconceito e
tolerante à diversidade sexual.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL