Aeroportuários preparam mobilizações em defesa das atividades fim na Infraero

O Sina realizará assembleia na terça, 11, no aeroporto de Brasília para debater o assunto.


Publicação: 07/10/2011
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Em defesa da manutenção das atividades fim  na Empresa Brasileira Aeroportuária (Infraero) -- operações, segurança, navegação e carga aéreas e controle tarifário -- o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA) realizará assembleias nos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas. A primeira atividade acontecerá na terça, 11, no aeroporto internacional de Juscelino Kubistchek, às 14h, no desembarque doméstico.
O objetivo é aprovar uma moção que garanta serviços essenciais na Infraero e definir os próximos passos da categoria contra a privatização dos aeroportos, prevista no modelo de concessão apresentado pelo governo federal.  (Foto: Carlos Alberto Silva/Ag. Virya)

Segundo o SINA, também serão realizadas assembleias em Guarulhos (17 de outubro) e em Campinas (18 de outubro).

 

Insatisfação
O presidente do Sina, Francisco Lemos, está insatisfeito com a condução dos debates feitos pelo governo sobre o modelo de concessão. No último “Seminário sobre Concessões Aeroportuárias”, realizado no dia 30 de setembro no Rio de Janeiro, Lemos lamentou que a opinião dos trabalhadores não foi contemplada. O  presidente da CUT, Artur Henrique, participou da reunião e defendeu que o novo modelo de concessão seja semelhante ao da Petrobras com o pré-sal, a estatal é a única operadora que associou-se a outras empresas.

O presidente do Sina lembrou que empresas de aviação deixaram de operar no aeroporto de Ezeiza, na Argentina, pois quando foi concedido, as seguradoras de aeronaves aumentaram os preços e inviabilizaram sua utilização.
Lemos comparou, também, a concessão com o setor de energia elétrica, que vem apresentando problemas de tarifas e de manutenção, como tem mostrado os apagões no sudeste e as explosões no Rio de Janeiro. E acrescentou: “no setor elétrico caem os disjuntores, mas na aviação caem outras coisas...”.
Lemos esclareceu ainda que não é um projeto feito em parceria. “Chamar a gente para conversar, nos ouvir, não é chamar a gente para construir algo. Por isso vejo muita fragilidade. Teria que ser mais discutido, muito mais, para se chegar a um modelo ideal para esse País”.
Artur Henrique revelou, também, que a CUT está disposta a protestar contra este modelo, que funcionará na prática como uma privatização. O presidente da Central disse que estuda a possibilidade de convocar uma greve dos funcionários da Infraero, além de entrar com ação judicial para tentar evitar a continuidade do processo de concessão.

Com informações do Sindicato Nacional dos Aeroportuários

 



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