O
Portal CNTT-CUT divulga
a seguir nota oficial da CUT Nacional sobre o adiamento da
utilização obrigatória do Sistema de Registro de Ponto Eletrônico
(SRPE). A Central defende o uso da ferramenta como forma de evitar
fraudes no registro da jornada de trabalho e evidenciar casos de
sobrejornada. Leia a seguir.
Nota da CUT sobre adiamento do Ponto
Eletrônico
Ao contrário do compromisso que firmou com a CUT e com as demais
centrais sindicais, pela terceira vez, o Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) adia o início da utilização obrigatória do Sistema de
Registro de Ponto Eletrônico (SRPE).
A ferramenta que deveria vigorar a partir deste 1º de setembro é
fundamental para ampliar a transparência e evitar fraudes no
controle de horas trabalhadas, horas extras não remuneradas e
extensão da carga horária dos trabalhadores além do permitido em
lei.
O SRPE representa um grande avanço ao obrigar que o equipamento
seja implementado em todas as empresas e forneça ao trabalhador e à
trabalhadora um comprovante imediato dos horários de ingresso e
saída em seu trabalho, impedindo as fraudes no registro da jornada
de trabalho e evidenciando os casos de sobrejornada que são
falseados.
Em nota, o MTE afirma que postergou a ação por conta de recursos de
Confederações Patronais. Mas e os trabalhadores? Com essa decisão,
o órgão apenas fortalece as manifestações de alguns empresários e
associações patronais contrárias à democracia, que combatem o novo
sistema, inclusive, com projetos que tramitam na Câmara e no Senado
(PDS 593/10 e PDC 2839/2010).
A medida não é recente, portanto, houve tempo hábil para adequação.
O problema é que os empregadores acreditam no poder de barganha,
mais uma vez, vitorioso nessa questão.
É importante lembrar que o movimento sindical negociou para que
fossem acrescentados à portaria princípios de negociação coletiva
como forma de buscar alternativas em caso de dificuldade no início
do SRPE, desde que não incluíssem restrições à marcação automática
do ponto e que disponibilizassem o sistema no local de trabalho,
entre outras exigências.
Ao mesmo tempo em que a CUT cobrará o governo e o Ministério para
que o SRPE passe a ser obrigatório a partir do dia 3 de outubro,
conforme mais recente anúncio, orientaremos nossas confederações,
federações e sindicatos que apóiem as negociações coletivas sobre o
tema, e lutaremos pela não aprovação das propostas de decreto que
entrarão em pauta no Congresso.
Com informações da CUT
Nacional
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