A venda da
fazenda Piratininga, que pertencia à agropecuária Vale do Araguaia,
do empresário Wagner Canhedo, está sendo contestada no Tribunal
Superior do Trabalho (TST), por recursos judiciais. Um dos
recursos, que iria a julgamento em 3 de agosto, foi encaminhado
pela agropecuária, que pretendia rediscutir a penhora da fazenda
leiloada pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
(TRT-SP).
Antes do
julgamento, advogados que representam ex-funcionários da Vasp
ingressaram com ação
de suspeição (suspeita) no TST e no Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) contra os ministros da 5ª Turma do TST, que julgariam a
matéria. Diante do pedido da ação, todos os julgamentos de recursos
no processo ficaram suspensos até o julgamento da suspeição.
O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru-CUT) vê com
muita apreensão as últimas decisões da 5ª Turma do TST. A entidade
enaltece o trabalho desenvolvido na 14ª Vara da Justiça do Trabalho
e no TRT-SP, no qual o andamento da ação cumpriu todos os
requisitos processuais. O Sindigru acompanha o desenrolar dos
fatos, em defesa da manutenção do leilão da fazenda Piratininga,
para que os recursos possam enfim ser destinados ao pagamento das
verbas rescisórios dos ex-trabalhadores da VASP.
Venda da
Piratininga
A fazenda foi leiloada em novembro de 2010 e arrematada por um
empresário pelo valor de R$430 milhões.
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