No Dia
Mundial de Combate às Hepatites Virais, lembrado na quinta-feira,
28, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chama a atenção das
autoridades e nações para a importância do diagnóstico precoce
dessa epidemia silenciosa. Na maioria dos casos, os sintomas não
aparecem e, quando ocorrem, pode ser um sinal de que a doença está
na fase crônica. Os mais comuns são cansaço, febre, mal-estar,
tontura, enjoo, vômito, dor abdominal, pele e olhos amarelados,
urina escura e fezes claras.
“A pessoa não se reconhece doente. Por ser uma doença silenciosa, o
diagnóstico é muito difícil”, disse o presidente da Sociedade
Brasileira de Hepatologia, Raymundo Paraná. O médico alerta que o
consumo de álcool e a obesidade contribuem para evolução mais
rápida da doença.
Estima-se que existam 5 milhões de brasileiros infectados pelos
vírus B e C da hepatite, segundo as entidades da sociedade civil.
Mais de 90% desconhecem ter a doença. De 1999 a 2009, foram
confirmados mais de 284 mil casos dos cinco tipos de hepatite
(A,B,C,D e E) no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. No mesmo
período, 20.073 mortes foram registradas, sendo 70% delas devido à
hepatite C, a mais agressiva. No país, as mais comuns são as
causadas pelos vírus A, B e C.
Diagnóstico precoce
Sem saber da doença, aumenta o risco de a inflamação no fígado
agravar-se e provocar danos mais graves à saúde, como cirrose ou
câncer. Humberto Silva, presidente da Associação Brasileira dos
Portadores de Hepatite, defende que os médicos criem o hábito de
pedir o teste para identificar a doença precocemente. O exame pode
ser feito por meio da coleta de sangue ou biópsia do fígado. “É
preciso que alguém interrompa o ciclo da hepatite. Não se pode
esperar que a pessoa descubra sozinha”, disse.
O tratamento está disponível na rede pública de saúde, pode ter
duração de seis meses a um ano, dependendo do tipo de hepatite.
Podem ocorrer efeitos colaterais, como dores musculares e queda de
cabelo, mas a taxa de abandono da terapia é baixa. Os medicamentos
mais usados são o Interferon (injeção subcutânea) e a Ribavirina
(comprimidos). Na rede privada, o tratamento pode chegar a R$ 50
mil.
Existem vacinas contra as hepatites A e B, disponíveis em centros
de referência imunobiológica e nos postos de saúde,
respectivamente. A hepatite C não tem vacina, mas pode ser
curada.
Tipos de Hepatites
Como é a transmissão das hepatites virais:
Hepatites A e E: a transmissão ocorre por meio do contato com
indivíduo, água ou alimento contaminado com o vírus. Está
relacionada à falta de higiene e de saneamento básico.
Hepatites B e C: transmitidas por relação sexual desprotegida, da
mãe para o filho durante o parto, pelo uso compartilhado de
seringas, lâminas de barbear, alicates de unhas e objetos
cortantes, assim como os usados em tatuagem e piercing, e
por transfusão de sangue infectado. No caso da C, a infecção pelo
sexo sem camisinha é mais rara.
Hepatite D: ocorre em quem tem o vírus da hepatite B. A transmissão
é semelhante à do tipo B.
Com informações da Agência Brasil.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL